O Boliche clássico argentino não é classificado somente como um lugar onde se consome insanamente o Fernet. Mas sim aquele endereço que se diz eclético, mas no fundo toca a mesma velharia dos 80/90 que era sucesso por aqui.
Se ao perguntar para o porteiro de uma casa noturna qual o tipo de música que toca e o cara responder "Toca de tudo", tenha certeza que você estará adentrando a um boliche genérico com gente eclética arrumadinha estilo classe média com papai paga tudo e sem nenhuma noção musical.
As meninas estarão dançando como se estivessem no cio, os meninos chegaram perto para acompanhar os movimentos mega sensuais, mas não se tocarão. Haverá muita bunda dançando no melhor estilo "vai ordinária" do Cumpadre Washington ou "vem neném" do Xandy, mas poucos casais estarão efetivamente se pegando mesmo.
E o que dizer das músicas? Todo boliche argentino que se preza toca obrigatoriamente essas duas clássicas:
La rubia del avión
Con una rubia en el avion directo a Brasil / Con una rubia en el avion dispuesto a morir.
La Pachanga
Pasame más tinto se vino La Pachanga / dale Pelado no pares nunca más
E há sempre o risco de ouvir a versão do Paramalas "Inundados, Frenchtown" ou até aquela de não sei quem que é "Eu quero te beijar, te abraçar, preciso desse amor. E quando anoitecer confessar que eu amo você".
segunda-feira, novembro 03, 2008
Reconhecendo um boliche clássico
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9 comments:
nossa, essa putaria toda e ninguém se pega?
que poser.
histeriqueo, minha cara.
cara, é a coisa mais lóke do planeta. até 00h todo mundo tranquilo, depois vira uma selva sem leão...só macaco pulando de um galho ao outro...hahaha. Mas sério, as argentinas dançando são umas belezuras...
E nunca se esqueça da propaganda do Fernet Cinzano. Uno entre diez argentinos es gay. hehehe Então cuidado nos boliches.
Tem uma vagaba aqui no trampo que sempre repete a mesma coisa e eu lembrei disso agora. "Por que me miras si no me sacas a bailar?" afff...
Abraços!
http://ladobdocassete.blogspot.com
El fernet con coca es un vicio que no puedo largar.
El histeriqueo, gracias dios, no lo sufro más acá.
El toca de todo en Rio abunda también.
Dale Fernet!
cara, tem uma garrafa dessas aqui em casa... meda!
beijo
opa. se quiser dou um fim nela.
Perfeito Túlio!
Nunca consegui ler uma descrição tão exata de como é um boliche em Buenos Aires!
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