segunda-feira, julho 31, 2006

I'm so sorry for everything

Despertou numa casa estranha, numa cama desconhecida, longe de onde vive e muito longe de tudo que um dia ele pensou ser. Um gosto amargo na boca, a cabeça pesada. Não sabia se era da bebedeira da noite anterior ou da própria consciência. Talvez um misto das duas coisas, o que deixa tudo ainda mais putrefato.
Tudo é tão podre e por mais que tentasse, era difícil se orgulhar de tudo isso. Tentou se lembrar de onde ele estava no mesmo dia há um ano. Melhor ou pior? Apenas diferente. Já dizia a velha propaganda de cigarro. E há 5 anos atrás? Preferiu nem tentar lembrar.

Seco, tudo era tão seco como aquelas músicas daquela banda:
"Karen, put me in a chair, fuck me and make me a drink
I've lost direction, and I'm past my peak"

"Abel, come on, give me a reason
I am not as bright as I could be
Abel, come on, take me with you
Everything has all gone down wrong"

Volta, volta. Tá na hora de voltar.
Believe me, this isn´t me.

domingo, julho 30, 2006

Babasonicos - Yegua



Algunas noches soy fácil, no acato límites
Algunas noches soy fácil, no acato límites

sábado, julho 29, 2006

Sexta na Quinta de Olivos

Sexta a noite rolou um festerê do departamento de onde meu trabalho da empresa. Como vão reestruturar tudo, nosso departamento vai meio que acabar, assim como outros. A festa foi algo como "despedida do webcare". Fomos todos para a casa de um dos grandes chefões da empresa em Olivos, que é uma cidade na provincía. É lá que está localizaza a residência presidencial. A Quinta de Olivos.

Primeiro fomos no Jumbo comprar as bebidas, que é um supermercado de Palermo, perto da empresa. Nunca tinha ido antes, é apenas o maior supermercado que já fui, simplesmente. Saindo de lá fomos de carro com um cara da empresa, mais velho, chefe de família. Desde o começo ele demonstrou ser uma total nó cego no trânsito, fazendo umas 3 cagadas absurdas em menos de 5 minutos. Saindo da Capital, tem a cidade de Vicente López e logo após Olivos. Cidade pra quem quer morar bem, casas gigantes e chiques. No caminho, um piquete parava a avenida Maipu. Um piquete as 9h da noite em plena sexta-feira em frente a Quinta de Olivos. Tivemos que desviar na rua do lado. Congestionamento e trânsito tomado. A Quinta é realmente gigantesca, ficamos andando e andando, mais ou menos umas 10 quadras e continuava o muro vermelho da residência do Kirchner. O lugar é tão grande que dizem que o De La Rua, ex-presidente, tinha se perdido lá umas 3 vezes.

Quando o trânsito volta ao normal, na outra avenida, participamos de um belo acidente. O cara que dirigia o carro que a gente estava bateu num carro de uma velhinha que estava parado num lugar errado bloqueando a avenida. Ok, culpa da velhinha, mas se o cara apenas freiasse e nao tentasse se meter na pista do lado, nao teriamos batido. Batida fraca, mas que serviu pra amassar bem todo lado direito do carro. Segundo o nosso colega motorista "Se o cara do lado tivesse me dado vez, eu não teria batido". Ok, quem sou eu pra discutir e dizer que ele podia ter apenas parado? Eu já tava de carona mesmo.

No fim chegamos sãos e salvos e inteiros na casa do chefão. Pizzas pra todo mundo, naite e muito Fernet. É uma bebida que não sei se existe no Brasil, tem um gosto de Plax e Cepacol, tem que se tomar misturado com a Coca-Cola, mas fica MUITO bom. Graduação Alcoolica de 45%. Ou seja... noite alegre corporativa bem diferente do que eu imaginava que podia ser.

sexta-feira, julho 28, 2006

Duro de Domar - Canal 13

Esse cara aqui do lado se chama Roberto Pettinato e é um dos cidadãos mais engraçados da Tv Argentina. Ele tem um programa todas as noites no Canal 13, que junto com a Telefé, são como as 2 Globos que existem por aqui.

O programa é como uma mistura de David Letterman, mas sem entrevistados, com um Pânico na Tv, com mais classe. Junto com o CQC e o TVR, são os melhores programas da TV. E convenhamos que a televisão aqui é um paradoxo total. Ao mesmo tempo que tem programas sensacionais como esses, possui algumas coisas que você nao acredita que alguém assistiria. Como um programa especial para animais de estimação ou uma competição estilo passa ou repassa pra ver quem vai pra Bariloche. Duro de Domar é sensacional porque critica tudo da Tv argentina, mostra o quão tosco ela é, assim como a maioria dos apresentadores. Pega todas as cagadas que são ditas no ar e edita de uma maneira engraçada. O propior locutor do programa é de dar risada. Tamanho o sucesso que estao ou vao fazer uma versão do Duro de Domar no Chile, mas duvido que fique tão bom. Ontem mesmo no quadro "me colgué del cable", que mostra as cagadas da tv a cabo, mostraram um programa que fizeram com 2 bichas que tinham 2 cachorrinhos e compravam de tudo para eles. Incrível a falta do "politicamente correto" do programa, em nenhum momento titubearam em imitar os caras e seus trejeitos aviadados. Hilário! Sempre que estou por casa de noite ligo a "tele" e me divirto horrores com os caras.

O jornalismo televisivo daqui sofre de uma tremenda falta de assunto. Ontem mesmo rolou um assalto numa loja na Suipacha com Diagonal Norte e eles ficaram umas 3 horas mostrando um carro de polícia, ja que nao podiam fazer imagens da loja, e ficaram totalmente sem o que dizer, porque não havia nada de novo a ser dito. Fora a total falta de discernimento dos repórteres na hora de entrevistar alguém ao vivo. Direto as pessoas falam cagadas e xingam alguém ao vivo, reclamam e falam palavrões. Os principais jornais noturnos do Canal 13 e da Telefé duram cerca de 2 horas e são totalmente permeados pelas pavadas e boludeces, ou seja, falta de assunto mesmo. Parece que nada acontece na Argentina. Não é verdade, mas às vezes é o que parece.

Eeeeelo!

quinta-feira, julho 27, 2006

O fim de JJ72

Acabo de receber a notícia que o JJ72 acabou. PQP! Isso me deu saudade de 2003, buttertoffs e os covers. Um deles era de "Snow". Sem chances do JJ72 serem a boa atração do ex Curitiba Pop Festival desse ano. Já era, uma pena mesmo.

Tudo bem que eles tinham um vocalista afetado com voz de cabra, que era coisa de indie, mas tinham Hillary Woods, aquela baixista sensacional e aquelas canções pesadas mas pegajosas que eu adoro. Sempre começavam devagarzinho e terminavam em quebradeira, assim como seus clips. Enfim, um crime o fim dessa banda. Estou de luto. Mais uma banda favorita que vai para a pasta "terminadas" assim como The Verve e o Hefner. O mínimo que posso fazer ao JJ72, em agradecimento a tantos bons momentos proporcionados e madrugadas reflexivas, é um tributo patrocinado pelo Youtube.

Oxygen
you and i
we're going so high



Snow
why won't it snow
like they said it would



Always and forever
All that I asked of you was more of the same
All I received from you was more of this pain



Formulae
I use the formulae of everyday
In the floods I stay and get washed away



October Swimmer
i want to be a happy boy
this means that you must employ my lies
when i want you

Granizado

Trabalho do lado da janela aqui na agência. Na verdade a "parede" que divide o dentro do fora é toda de vidro, uma visão bem bonita de Palermo, Av. Santa Fé, Regimento dos Patrícios e o Rio da Prata. Sim, faz uns 2 dias que descobri que lá bem longe dá pra ver rio.

Ontem lá pelas 4h da tarde, percebi que a noite tinha chegado um pouco mais cedo que o comum. Olhei pra janela e comentei com o povo. Não deu 5 minutos e começaram a cair bolas de gelo do céu. Do tamanho de bolas de tênis e fazendo um barulho muito alto quando batiam no metal. A chuva de granizo durou quase meia hora e foi seguida por um toró absurdo que alagou bonito a rua e avenida aqui. O estrago foi grande. Quando desci pra rua, no final do expediente lá pelas 8 da noite ainda vi muitos carros destruidos e mato pela rua. Uma verdadeira zona mesmo. Se o carro não estava com o vidro quebrado, pelo menos estaria com o capô e o teto cheio de pequenos amassados do granizo. Tenso mesmo!

Ahh... e Granizado é granulado. Um sorvete de chocolate granizado no Coto é um clássico de Guardia Vieja. E as fotos não são minhas não, mas do La Nación.

quarta-feira, julho 26, 2006

Tópicos Especiais em Machado de Assis

"As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo... Os homens não querem alcançar essas boas, porque têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore". (Machado de Assis)

Martes Francesa en La Cigale

Irresponsabilidade é...

... chegar as 6h da manhã da "naite" em pleno dia de semana quando você é um trabalhador.

E as coisas vão piorar. Adam, o meu amigo americano que trabalha aqui, está voltando para os USA. Eventos de despedida por toda a semana e ainda naquele horariozinho lazarento.

terça-feira, julho 25, 2006

Nunca Quise - Intoxicados



Nunca quise a nadie tanto como a vos
por eso es que empiezo a dudar
si seremos hermanos que nos separaron
y nosotros sin saberlo nos volvimos a juntar
Tu sangre es roja
la mía también creo no me equivoco
algo tendremos que ver
somos indios latinos con guitarra eléctrica
y comunicados a través de internet
Para odiar hay que querer
para destruir hay que hacer
y estoy orgulloso de quererte romper
la cabeza contra la pared
Por todas esas cosas que tenemos en común
hace tiempo ya marchaste de acá
te cansaste de mí, yo me cansé de vos
pero cuando nos miramos sabemos que no es verdad
Porque tanto te quise y tanto te quiero
siempre una marca tuya llevará mi corazón
Disculpá si te parece raro
pero comparto la opinión que escuché en una canción
"Si la amas déjala ser, si la quieres déjala volar"
nunca fui tu patrón, no quisiera cambiarte
y no quiero que pierdas tu personalidad
Para odiar hay que querer...
Para dejar hay que beber
para morir primero hay que nacer
siento ganas nuevamente de tirarme a tus pies
y llevarte a mi morada otra vez
Si lo sembrás lo recogés
y si esperás vas a entender
cuando las cosas salen como no las espero
la vida me hace más guerrero.

Abasto e Los Hermanos

Pra quem não sabe moro aqui em Buenos Aires no Bairro Abasto, do lado do Shopping Abasto. A verdade é que esse bairro é uma invenção dos porteños, oficialmente ele se chama Balvanera. Assim como é uma invenção as denominações de Palermo Chico, Palermo Hollywood e Palermo Viejo.

O fato é que o Abasto fica do lado do Once, que é o bairro judeu da cidade. Lá existem quinquilhões de lojinhas de judeus e a coisa mais normal aqui é você ver um cidadão como nessa foto do lado aqui andando pelas ruas ou grupos de caras assim, os judeus ortodoxos. Na própria Calle Agüero tem o centro de estudos judeus de Buenos Aires. Diariamente passo em frente e já me acostumei totalmente em ver 30 barbudos de chapéu na calçada rindo alto e conversando. No Shopping Abasto existe um Mcdonalds Kosher, ou seja, prepara as carnes e comidas segundo a tradição judaica. No Coto, supermercado da frente, a parte de carnes tem espaço reservado para as Kosher. Perto do centro de estudos judeus tem um kiosque kosher 24 horas que ainda faz entregas em domicílio. Domínio total mesmo.

Com tanta barba, eu sentia saudade do Los Hermanos. Banda que já tava mais que saturada na minha opinião depois de eu ir em 15 mil shows. Show como aquela primeiro que fui no Cine, não há. Aquilo sim foi bom. Baixei o Ventura agora pouco, saudade. Mais de 6 meses sem escutar os barbudos e foi avalanche de clássicos. É isso aí: Me abraça forte agora, que é chegada a nossa hora!

segunda-feira, julho 24, 2006

Cinema, parachoques e double drink

Ok, lá vamos nós pro relatório do fds, já que tô sem inspiração pra falar de outra coisa.

Sexta fui num lugar chamado Club Araoz, localizado em Palermo. Lugar muito parecido com o Vox de Ctba, só que 5X maior. Muitas músicas meio anos 80, 70 num lugar que cobra 20 pesos de consumação, mas que eu, felizmente, entrei na faixa sem pagar nada. Tudo graças aos contatos locais. Música boa, preços justos no double drink, pessoas divertidas, naite, sei de nada. Tudo acabando na minha primeira experiència num McDonalds argentino e ainda mais na hora do sol nascer. Só esse dia já valeu todo o fds.

Sábado foi vez de interagir com os locais no Jack The Ripper, um pub que tem as long necks mais caras de toda Capital Federal: 8 pesos, um absurdo. Música ótima, ambiente pequeno e aconchegante. Muito bom poder por o papo em dia com o Julinho, que está de férias pelos lados do Rio da Prata.

Domingo foi dia de ver mais uma sessão de filme clássico com música incidental ao vivo no Malba. Confesso que nunca fui grande entusiasta de filme mudo e velho, mas Buenos Aires e as companhias estão mudando um pouco isso. Ontem foi vez do Gabinete do Doutor Calegari. Muito bom mesmo, digno de um final estilo "Clube da Luta", mas isso em 1919. Na volta do cinema me deparo com um parachoque dianteiro de um Peugeot 306 numa caçamba de entulho. Pego o parachoque, coloco-o no chão, imagino-o no meu apartamentom mas acabo desistindo de levar. A sensatez me impede de caminhar 50 minutos até o apartamento com um parachoque na mão ou pior, enfrentar um busao carregando. No mínimo surreal. O problema é que agora nao paro de imaginar como ficaria a decoração do 5G com aquela peça azul automobilística.

Admito que à medida que os dias vão passando, mais e mais sinto vontade de me "quedar" por aqui. Esse fds foi uma prova disso.

PS: O podcast atingiu uma audiencia inesperada mesmo, incrível. Tentarei postar outro ainda essa semana.

sexta-feira, julho 21, 2006

pod cast, tentativa 1

Como eu sempre falo demais em música, resolvi fazer um podcast. Versão beta ou besta, de algo que pode vir a ser mais frequente.

http://airesbuenos.podomatic.com/

Cliquem lá em play e ouçam minha bela voz e meus pertinentes comentários sobre 3 músicas e bandas indies de Buenos Aires.

Um novo refrão

Conseguir ao mesmo tempo sorrir e cantar esse refrão era meu objetivo já faz um tempo.

Era muito injusto deixar de ouvi-los. Obrigado a você, você e você.

Invenção Argentina

Ontem foi dia do amigo aqui, algo que no Brasil passa totalmente batido, mas que aqui tem uma importância muito maior. Particularmente, por nao estar acostumado a esta data, acho meio artificial demais, algo meio forçado. Foi até um argentino que inventou essa dia, contaram essa história ontem mas só lembro que tinha alguma relação com o homem na lua.

De qualquer maneira fomos nós para a Recoleta, no Locos por Futbol. O bar estava lotado de grupos de amigos, detalhe: nenhum grupo mesclado. Ou era grupo só de homens ou só de mulheres. Dentro do bar estava rolando uma coisa no mínimo estranha. Para cada homem, umas 7 mulheres. Elas apenas dominavam o lugar, mas o engraçado é que não rolava aquele frenesi típico de 100 mulheres reunidas no mesmo ambiente. Quando perguntei pra garçonete se havia alguma coisa especial para as mulheres ali, recebi a resposta irônica "não sei o que essas mulheres tem na cabeça pra comemorar o dia do amigo no Locos".

O bar é ponto de encontro pro pessoal ver jogos de futebol, mas ontem enquanto passava Velez Sarsfield e Chivas, pela Libertadores, ninguém tava nem aí pra TV.
Mas enfim foi uma bela de uma noite, onde gastamos além da conta, conversamos muito com portenhas balzaquianas, demos entrevista pra rádio La Plata sobre "como é o dia do amigo no Brasil", tomamos umas boas iguanas e voltamos pra casa num horário inadequado pros trabalhadores.

quinta-feira, julho 20, 2006

da série "deveria ter isso no Brasil": Medialunas


pra mim já é sinônimo de café da manhã faz 5 meses. praticamente um paradigma.

as medialunas da "Nueva Buenos Aires", aqui perto do trabalho são um clássico de Palermo. Isso junto com um capuccino é igual a um desayuno mais que clássico.

Previously on LOST


Existe um lugar aqui de Buenos Aires que eu sempre (SEMPRE) me perco. É a estação de subte Callao da linha verde. Não tem erro, é só eu subir as escadas da estação e chegar na rua que eu perco toda a noção de espaço. Não sei mais pra que lado está o Centro, a Santa Fé ou a Corrientes. Algum tipo de mistério ronda aquele lugar pra me fazer perder totalmente o rumo.

Mas perdido mesmo eu fiquei semana passada. Fui ver o "Paradise Now", tal filme palestino ganhador do Oscar de melhor extrangeiro esse ano. O cinema fica em Belgrano, que é tipo o bairro do Portão em Curitiba: longe, mas tem uma galera que mora por lá. Saindo de lá, peguei o ônibus e ok, estava sossegado. Depois de uns 10 minutos, percebo que os táxis que passam já não são mais preto e amarelo, mas sim BRANCOS. As tradicionais placas preto e brancas com indicação do nome da rua na esquina tinham tom verde. Sim, medo! O ônibus era o certo, mas peguei do outro lado da avenida, ou seja, eu estava já em outra cidade. Se não me engano era Vicente Lopez.
Era quase 1h da manhã quando desço do coletivo, atravesso a mesma avenida e pronto, pego o ônibus certo na direção certa.

LOST in Buenos Aires! Se John Locke estivesse comigo nada disso teria acontecido!

quarta-feira, julho 19, 2006

Babasónicos e a banda argentina do momento



Esse cidadão aqui do lado se chama Adrian Rodriguez e é o vocalista dos Babasónicos. O cara cumpre muito bem a mística dos vocalistas argentinos de voz fanha, feios e mal acabados. Sua banda, que lançou no final do ano passado o disco Anoche recebeu todos os prêmios possíveis do rock latino.
Confesso que eu tinha muito preconceito de ouvi-los, afinal que bela merda de nome. Mas um belo dia copiei pro Ipod tal cd e fui ouvindo. É ótimo, tenho que confessar. As música se encaixam perfeitamente, você mal percebe que terminou uma e começou outra. Como que a última nota ou acorde de uma música dá uma deixa para a próxima, além do fato de que o refrão da música 3 aparece no meio da música 2 e fazendo todo sentido. De fato interessante. Mais interessante ainda é imaginar que esse ser caquético tem as manhas de cantar coisasa como "Soy hermoso", "gosto tanto de você tanto que quero até saber seu nome" ou a clássica da MTV no momento "Algumas noites eu sou fácil, não respeito limites". Ser supreendido cantando isso pode pegar mal, convenhamos. Enfim, os Babasonicos estao com toda agora, patrocinados pela Pepsi e fazendo sua "gira" pela América Latina! Aguante!
Vamos cantar juntos "perdido estoy, perdido estoy, todos saben quién soy"

Sobre Aires Buenos e eu.

Aires Buenos é minha visão pessoal e crítica sobre a Argentina que conheço, sem esquecer meus assuntos preferidos: música, televisão, cinema e um pouco de política.


Vivo em Buenos Aires desde fevereiro de 2006, quando a agência Latin3 adquiriu meu passe. Atualmente trabalho na Fox Latin American Channels como redator de promos, também conhecidas como "chamadas".

Antes morava em Curitiba, onde fiz a faculdade e comecei a trabalhar. Mas antes ainda morei em Santos. Porém antes bem antes morei em Timóteo/MG, também conhecida como Acesita, onde nasci e dei meus primeiros passsos.


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