sexta-feira, fevereiro 02, 2007

tese sobre o histeriqueo

Ontem, como parte dos shows de verão de Buenos Aires, fui ao planetário ver o show da Juana Molina. Uma mulher que deve ter lá por 40 anos, que faz musiquinha moderna com violãozinho.

Usando bastante aquela parafernália de equipamentos que gravam e reproduzem o que pessoa faz ao vivo, o fim de suas músicas é uma zuada de violões, vozes e toc-tocs juntos.

Fora sua voz suave, que é tão mansa que quase faz dormir. Com todos os efeitos e vozes sobrepostas, o som da Juana Molina passa uma sensação de sonho, de viagem, de uma coisa um tanto quanto etérea.

Sempre bom lembrar que ela é argentina, ou seja, histérica. Em uma letra de sua música ela diz muito bem isso. E olha, se um comportamento chega a ser traduzido numa letra de música é sinal de que isso acontece com muita gente. Praticamente um retrato contemporâneo de uma sociedade.

Quiero que me dejes
Yo no puedo con vos
Pero no te alejes
Yo no puedo sin vos

É isso aí, Juana Molina, retrato do histeriqueo argentino!

2 comments:

Anônimo disse...

Ahhh! Agora entendi bem o que é esse "histeriqueo"! Por aqui ele também existe só com outro nome né?! Acho que é alguma coisa doce... não é mesmo?! hehehe ;P

Túlio disse...

exatamente, dona patrícia.

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