Interrompo o especial Suécia por uns dias. Ainda espero umas respostas e estou com uma baita preguiça de traduzir a entrevista do Detektivbyrån. Falando nisso, logo depois desse especial tem o da Argentina. Andei conversando com umas bandas e poderei falar um pouco melhor da cena porteña atual.
sábado, maio 31, 2008
Sempre um clássico.
quarta-feira, maio 28, 2008
Especial Música da Suécia: 3 - Entrevista com Eskobar
O poderoso trio do Eskobar já tem mais de 10 anos de vida e recentemente lançaram o seu quinto cd com o título de "Death in Athens".
São mega conhecidos na Europa e passeiam pela tênue linha que separa o pop do indie. Suas músicas, como toda banda sueca, possuem refrões marcantes.
Em 2002, com a música "Someone new" com participação de Heather Nova, la fama da banda ultrapassou a fronteira da comunidade européia. O coral Scala & Kolacny Brother, conhecido por suas versões de bandas como U2, The Cure e Nirvana, chegou a gravar "Someone new", confirmando o potencial pop do tema.
O guitarrista Frederick Zäll fala na entrevista sobre o último CD, a música de seu país, da fama que a banda e também comenta sua paixão pelo cinema.
Já ouviu falar do festival "Invasão sueca"?
Sim, nossos amigos do Hell on Wheels comentaram e seria uma grande honra tocar nele. Temos muito contato com os fãs brasileiros e seria muitoo legal tocar para eles.
Por que as bandas suecas são tão populares mundialmente? Você tem alguma teoria sociológica sobre isso?
Bom, existem muitas respostas para essa pergunta. Aqui algumas delas
- Suecos são muito fluentes no Inglês, o que significa que podemos escrever e cantar ótimas letras em inglês.
- Você pode aprender a tocar instrumentos na escola por um preço bem baixo e as salas de ensaio são muito baratas.
- A Suécia tem uma grande história musical graças a bandas como Abba e Roxette.
Existe um som que pode ser definido como sueco? As bandas que o mundo escuta são as mesmas escutadas na Suécia?
É mais fácil para os outros falar sobre o som da Suécia. Não sabemos definir bem porque estamos no meio de tudo. A maioria das bandas suecas conhecidas mundialmente também tem fama na Suécia, mas as mais conhecidas são as que cantam em sueco.
Como está o Eskobar agora?
Estamos muito bem. Vamos lançar nosso terceiro single "Flat Earth" na Escandinávia. Esperamos subir nas paradas com esse. Nosso disco "Death in Athens" acabou de ser lançado na Suiça e está indo muito bem. Também fechamos um ótimo acordo para Alemanha, Áustria, Holanda, Bélgica e Luxemburgo e o disco vai ser lançado por lá nesse outono.
Pode falar mais de "Death in Athens"? Qual a razão desse nome?
O título do álbum é uma história sobre nosso sucesso no passado. Vendemos muitos discos e como éramos muito jovens passamos tivemos uma fase difícil para superar essa fama. Tudo isso levou a uma megalomania e uma idéia de que éramos muito maior e influentes do que realmente éramos). Isso foi há 10 anos atrás, agora estamos muito melhores. Bom, falando em megalomania, começamos a buscar o significado histórico disso. Descobrimos que na Grécia Antiga, a megalomania era punida com a morte. Por isso batizamos o disco de "Death in Athens" (Morte em Atenas).
E as músicas "Halleluja New world", "Quiet world" e "Flat Earth"? O que significam?
Não quero explicar letras porque isso pode tirar o ponto de vista do ouvinte.
Halleluja New world é uma música sobre acordar e ver o mundo com olhos muito, muito diferentes. O verso é muito extranho e tropeçado e o refrão é exatamente o oposto. Uma canção que é diretamente um hit.
"Quiet world" é uma linda canção sobre nonsense e que sem ele é impossível viver. Conversar sobre o tempo está ok às vezes.
"Flat Earth" é o terceito single do disco. Foi composta no piano mas tocada como se fosse uma verdadeira canção punk. Fiquei martelando minhas mãos no piano nela. No disco ela foi produzida de uma maneira mais pop. Também achamos que seria divertido adicionar algumas influências óbvias (Queen - Scaramouche).
O clip vai ser lançado em algumas semanas e foi outra vez dirigido por mim. É uma sessão de fotos de um dia inteiro na minha vida numa charada
Seus últimos clips foram muito caprichados, com ótima direção e um belo visual. A banda gosta de filmar? É fã de cinema?
Muito obrigado. Faço direção de vídeos para a minha produtora Videoproduction Co Gifprod. Dirigi, produzi e editei nossos últimos 8 clips, incluindo Hallelujah New World. Gosto de filmá-los de maneiras menos tradicionais. Fazendo animações caseiras e fotos ao invés de simplesmente filmar em um palco. Tivemos um triste momento na história cinematográfica sueca quando Ingmar Bergman faleceu ano passado. Seus filmes são fenomenais.
O que você sabe do Brazil? Gosta de algum artista brasileiro? Seja sincero.
Sei que Brasília é a capital e que o Brasil é o país do samba, além de ser o maior país da América do Sul. Pessoalmente amo Sepultura, mas não tanto quanto Astrud Gilberto. Uma escolha frequente no ônibus de turnê.
Fiquem aí com o clip do último single lançado pelo Eskobar, Halleluja New world:
terça-feira, maio 27, 2008
Especial Música da Suécia: 2 - Entrevista com I'm from Barcelona
Eles formam uma das maiores bandas do indie rock atual, nada menos que 29 integrantes. Já foram tema de outros posts aqui no Aires Buenos.
1. Qual é a dos suecos? Por que vocês são tão bons em fazer músicas pop com refrões poderosos?
Acho que estamos entediados. Existe um monte de cidadezinhas aqui. Eu comecei a tocar violão e fazer músicas quando vivia numa cidadezinha de 800 habitantes.
Não, nunca ouvi falar, mas realmente adoraria ir para o Brasil algum dia.
3.Quais são os planos da banda agora? Algum novo cd? Algo muda no tipo de música?
Estamos mixando o novo album agora e estou muito animado com isso. É o disco que queria ter feito inicialmente, mas não tinha tempo para isso. Dessa vez não será só verão, há muitas outras cores no novo álbum.
4. O que você está ouvindo ultimamente?
Estou passando por uma fase agora que acho que é muito mais interessante ler sobre música do que ouvir. Recomendo muito o livro sobre o Neil Young chamado Shakey, e também a autobiografia de Tony Visconti.
Gosto muito de Sepultura!
Não percebia na época que escrevi as músicas que alguém poderia ficar contente ao escutá-las. Apenas escrevi o que eu sentia. Talvez seja difícil compor uma canção feliz se você está triste ou vice-versa. Não sei mesmo.
7. Quais são os problemas de logística de uma banda com 29 membros?
Existe todo tipo de logística imaginável, mas no final vale a pena porque nos divertimos muito em nossas turnês. Mas difícilmente temos a mesma formação ao vivo porque todo mundo também tem um trabalho diário. É um verdadeiro quebra-cabeça preparar nossas turnês, pode ter certeza disso!
Se você me perguntase isso quando eu tivesse 10 anos eu provavelmente poderia te responder.
9. Como os suecos vão para o supermercado? Com escadas porque lá os presos são muito altos.
Ouvi essa piada sem graça de uma norueguesa. Já escutou? Tem alguna piada sobre noruegueses.
É uma velha tradição. Noruegueses e suecos contam as mesmas piadas horríveis uns dos outros. Conheço uma: Como manter um norueguês ocupado o dia todo? Basta dar para ele um papel escrito “vire”e nos dois lados.
Fiquem aqui com o vídeo de Collection of Stamps do I'm from Barcelona:
segunda-feira, maio 26, 2008
Especial Música da Suécia: 1 - Intro
Desde pequeno sempre tive muita simpatia pela Suécia. É um país diferentemente igual ao Brasil.
domingo, maio 25, 2008
O Brasil não faz parte da América Latina.
O Brasil faz parte da América do Sul, mas não da América Latina.
quieren hacerme creer estos cretinos
que los uruguayos somos latinos.
Hace un tiempo parecía joda
que ser chicano esté de moda
si me viera mi abuelito Arsenio
cantando con acento caribeño.
Yo no digo "ia está listo el poio",
Ni "frijoles" ni "arroio"
"ierba", "iuio" ni "io io"
No me jodan más no somos latinos
Yo me crié en la suiza del sur.
Yo no se bailar ni cumbia ni salsa
ni me escapé de Cuba en una balsa.
Me parió en Montevideo mi mami
yo no quiero ir a vivir a Miami.
Hace rato en la radio, en la tele
me pudrieron a son y a merengue
No me hagan poner arisco
y no quiero ir al show de Don Francisco
Y piensan
los yanquis y los europeos
somos un país bananero
con palmeritas y calor.
No me jodan más no somos latinos
Yo me crié en la suiza del sur.
En Colombia me decían gringo,
o alemán en Santo Domingo
Ni en Honduras, Panamá y Venezuela
el Uruguay ni saben donde queda.
Prefiero hablar con un filósofo sueco
Que con un indio guatemalteco,
y tengo más en común con un rumano
que con un cholo boliviano.
Cuando leí "las venas abiertas"
que era un bodrio me di cuenta
y a la cuarta hoja me dormí.
No me jodan más no somos latinos
Yo me crié en la suiza del sur.
Uruguaios a gozal!
quinta-feira, maio 22, 2008
Hay que poner huevo, hay que poner huevo!
O argentino é um ser chulo por excelência. As pessoas se xingam a todo momento e de tanto falar palavrão, os xingamentos acabam perdendo a força.
terça-feira, maio 20, 2008
Muda o disco, por favor!
Trailer do documentário do Maradona.
Maradona é um personagem controverso. Teve, e ainda tem, uma vida de fortes emoções. Um dia joga "showbol" e no dia seguinte está internado. É um gordo obeso e depois um magrelo.
No trailer do documentário, que será apresentado em Cannes, há uma frase que ele fala: "Você imagina o jogador que eu teria sido se não fosse pela cocaína".
Para mim ele foi um ótimo jogador, genial mesmo, mas não o melhor. A vida dele está cheia de "se's". O que precisamos são fatos, é disso que a história vive.
As principais desculpas dos argentinos para dizer que Pelé não foi melhor abordam o fato de que Pelé jogava num ótimo time, cheio de estrelas. Já Maradona levou o time de 86 nas costas. Concordo nesse ponto, mas isso não diminui o talento de Pelé.
Vejo muito escapismo e uma certa "teoria da conspiração" entre os argentinos. É fato indiscutível para eles que o pênalti da final da copa de 90 foi roubado e que o antidoping que tirou Maradona da Copa de 94 foi uma armação da FIFA. Ou seja, totalmente condizente com o "Manual do perfeito idiota latinoamericano" que fala que da mania dos latinoamericanos em dizer que o culpado pelo nosso fracasso é o sucesso dos outros.
domingo, maio 18, 2008
Latinidade.
Sábado rolou um mega-show beneficente com vários artistas latinos na Costanera Sur.
quinta-feira, maio 15, 2008
A violência é tão fascinante mas nossas vidas são tão normais.
Sempre subestimei a violência de Buenos Aires. Sempre achei a cidade tranquila demais e achava um exagero quando meus amigos porteños reclamavam do estado caótico da cidade.
terça-feira, maio 13, 2008
Google me - The movie.
Quem nunca procurou seu nome no Google?
9mm: São Paulo.
Quem sintonizou a FOX no Brasil nesses últimos dias já deve ter visto alguma das muitas chamadas que anunciam 9mm: São Paulo.
A mini-série de 4 capítulos, que estréia dia 10 de junho, mostra o trabalho de policiais do departamento de homicídio de São Paulo. Sou suspeito para falar, mas posso dizer que a produção está bem caprichada e é um produto bem diferente para quem assiste TV paga no Brasil. Uma série, aos moldes de The Shield e CSI, tendo São Paulo como pano de fundo. Vi o primeiro episódio e gostei bastante.
Aqui vai o teaser e um dos trailers de 9mm.
Mais em www.mundofox.com.br/br/series/9mm/
segunda-feira, maio 12, 2008
Festival de Cine Brasileño.
Fiquei sabendo que estava rolando um festival de cinema brasileiro na Recoleta e fui conferir. Noto no povo alien que vive longe de sua casa essa vontade de escutar seu idioma natal. Eu mesmo muitas vezes vejo nuns documentários nada a ver no canal Encuentro (espécie de Futura argento) só pelo fato de ser em português.
domingo, maio 11, 2008
Guia Rápido de Buenos Aires: 7. Tigre e San Isidro.
Uma coisa posso garantir para quem visita Buenos Aires: de todos os passeios batidos, clichês, comuns, normais e conhecidos, o passeio pelo Tren de la Costa + Tigre é um dos que mais valem a pena. Reserve um dia inteiro para eles.
sábado, maio 10, 2008
Inflação maquiada.
O INDEC, responsável pela medição do índice oficial da inflação argentina, anunciou que em abril os preços subiram 0,8% em abril. O total do ano até o momento é de 3,3%.
sexta-feira, maio 09, 2008
Lo mismo.
Simplesmente parei de assistir o noticiário da tv aberta argentina. É todo dia a mesma coisa:
quinta-feira, maio 08, 2008
Quero um mundo só com curitibanos.
Os brasileiros supervalorizam simpatia. Existe uma certa banalização dela! Existe um grande preconceito contra os antipáticos.
Aqueles que não dão "bom-dia" para as pessoas no elevador ou calçada são considerados párias, escória social. Nós, os antipáticos, recebemos olhares de reprovação, somos julgados dos pés à cabeça e marginalizados pela sociedade. Parece até que somos menos brasileiros. Somos taxados de azedos, rabugentos, mas quando na verdade só estamos sendo seletivos.
Eu, que sempre desconfio de quem sempre está sorrindo porque para mim essa pessoa esconde algo, sinto na pele essa discriminação.
Deixemos bem claro que isso não é uma apologia à antipatia ou a cara amarrada. Mas sim uma batalha contra a simpatia desnecessária, insistente e inconveniente. Não quero que as pessoas não conversem, mas sim que o façam com algum objetivo. Sejam felizes e sorridentes, mas sem histerismo.
Se as duas únicas opções forem ficar calado ou comentar sobre o tempo, eu escolho ficar de boca fechada. Simpatia, efusividade e intimidade demais com quem mal conhece é pura inconveniência.
Acho que isso seja uma das principais razões pelas quais gosto de Curitiba: a capital anti-carnaval, da negação da brasilidade, do frio, da falta da obrigação social de ser simpático, do não dizer oi no elevador. Nada de ginga, zero malemolência e sambá no pé. O curitibano, em sua maioria, parece conhecer e respeitar muito bem as fronteiras da bolha social. Sua simpatia aparece naturalmente e não com qualquer nega da esquina.
Quero um mundo só com curitibanos!
quarta-feira, maio 07, 2008
Exagero na dose ou excesso de cuidado?
No início do ano fizemos para toda América Latina um comercial do bloco de animação Não Perturbe vendendo a série Uma Família da Pesada.
A série, assim como bloco, são bem ácidos e irônicos. Nada mais comum que a promo siga essa linha.
Na promo em questão, Peter Griffin, o pai da família, mata o Zé Colméia e a piada do texto foi feita em cima disso.
Alguns telespectadores reclamaram e acabou que a promo saiu do ar. Um cara indignado chegou a subir o vídeo no youtube, reclamando que aquilo era um absurdo, já que passava em qualquer horário e podia ser uma má influência para as crianças.
Particularmente acho que muitas pessoas tendem a supervalorizar a influência que as crianças recebem. Seja de desenhos, filmes... o que seja. Eu cresci vendo o Pica-pau sendo explodido por bombas e o Chaves enchendo de porrada o Kiko e não me tornei uma pessoa violenta.
Assista o vídeo que ele subiu e diga o que achou.
Tradução do texto:
- Por que Uma família da pesada é um sucesso?
- Porque é inteligente e tem crítica social?
- Não. É porque eliminamos a concorrência.
domingo, maio 04, 2008
The Savages.
Quer saber como eu sei que um filme vai ser sensacional mesmo antes de vê-lo?
Não conto uma, mas duas:
1. Talvez a melhor maneira é saber que esse filme foi indicado ao Oscar de melhor roteiro original. Raramente falha. Dos 5 indicados de 2007 já vi 3. "Juno", "Lars and the real girl" e agora "The savages". Só lembrando alguns filmes que ganharam esse Oscar na história: "Little miss sunshine", "Eternal sunshine of a spotless mind", "Lost in translation", "Almost famous", "American beauty", "Fargo"e por aí vai.
Apostar nessa categoria é (quase) certeza de um filme que foge do lugar-comum.
2. A segunda maneira é ver os atores. Ator bom faz filme bom, ator blockbuster faz filme blockbuster e por aí vai. Particularmente não gosto de super estrelas e suas superproduções, com raríssimas exceções. Filmes com Tom Cruise ou Will Smith, por exemplo, eu passo longe. Assim como Julia Roberts e Angelina Jolie. Claro que existem exceções como Julia Roberts em Closer, por exemplo, mas aí há uma equação diferente.
Em "The Savages" por exemplo temos Philip Seymour Hoffman e Laura Linney. Não tem erro. Dois ótimos atores que raramente se metem em furadas.
Laura esteve no clássico indie "The squid and the whale" e també, na pérola romântica do "Simplesmente amor", entre muitos outros. Já Phillip Seymour Hoffman, que divide com Paul Giamatti o posto de meu ator preferido, é um dos caras que melhor escolhe papéis no cinema. Até quando ele participa de uma comédia romântica besta ele tem um personagem sensacional como em "Quem vai ficar com Polly?". Quem olha a lista de filmes do cara só vê pérolas: "O grande Lebowski", "A última noite", "Magnólia", "Quase famosos", "Embriagado de amor" e "Capote", que lhe deu o merecido oscar de melhor ator. Fora isso, dois dos seus trabalhos que mais gosto estão entre os mais desconhecidos: "Love liza", onde ele é o protagonista que sofre pela suicídio da sua esposa e passa o filme todo para ter coragem de abrir o bilhete de suícidio da defunta e "Próxima parada: Wonderland", onde ele é um ativista que termina o namoro com a protagonista gravando uma fita com "10 razões porque estou terminando com você". Nesse filme seu papel é pequeno, mas desencadeia todo o filme e as ações da personagem interpretada por Hope Davis, outra atriz que escolhe muito bem seus papéis.
Pois bem, "The Savages" foi indicado ao oscar de roteiro original e contém ótimos atores numa trama um tanto quanto incomum. Phillip e Laura são irmãos, profissionais independentes e um tanto quanto fracassados. Um na vida sentimental e outro na profissional. O pai deles, que mora com sua mulher em outra cidade, acaba ficando "gagá" e depois da morte da sua esposa, cabe aos filhos cuidarem dele. É um drama bem humorado sobre voltar a viver em família depois de mais velho. Adorável e profundo. Uma história fora do comum com interpretações à altura.
sexta-feira, maio 02, 2008
Gancia New Rave!
Gancia é uma bebida bem presente nas "nàites" argentinas. Ela deve ser misturada ao suco de limão, açúcar e gelo. Servida gelada é bem boa.
Tomei faz muito tempo numa festa de aniversário e tinha até esquecido dela. Confesso que dá vontade de tomar toda vez que vejo esse comercial totalmente "New Rave". Aquelas roupinhas do povo parecem tiradas de um clip do Cansei de Ser Sexy.
quinta-feira, maio 01, 2008
O Homem-chavão.
Se existe uma coisa a qual eu tenho aversão total é o lugar-comum. Fujo disso como o belzebu foge da cruz.
Talvez essa própria aversão ao clichê seja um baita de um clichê, mas não importa. Tenho nojo de pieguice e de chover no molhado. Filmes, música, frases, atitudes... o que seja.
Se eu estiver envolvido numa coisa assim ou estou bêbado ou estou apaixonado.
O problema é que o clichê é mais poderoso que minha singela pessoa. Às vezes é impossível fugir do chavão. Não há escapatória.
O que dizer então da minha área de trabalho: a comunicação. Se você descobre a melhor maneira de atingir uma pessoa e passar uma mensagem de forma eficiente, por que mudar?
Se existem fórmulas, como por exemplo os comerciais de margarina que sempre mostram o café da manhã ou os de cerveja que sempre mostram homens meio losers se dando bem com umas baitas gostosas, para que fazer algo diferente?
A máxima futebolística já diz que time que está ganhando não muda. Discordo completamente. Se o time está ganhando, por que não golear? Por que não humilhar?
Enfim, a própria busca incessante pela criatividade é um lugar-comum.
Globo para exportación.
- Uga-uga.
- Terra nostra
- Laços de Família
- Presença de Anita
- Mulheres de família
Fora as já fora do ar Senhora do destino e O clone.
Tem mais novela da Globo no ar aqui na Argentina do que na própria Globo.