The greedy ugly people are not like us

Sempre que ouço Hefner dá uma vontade de gravar mais músicas. Vontade de ir até o estúdio do Carlinhos em Pinhais, chamar os amigos e gravar as muitas canções que tenho aqui na manga.
Quando ouço Hefner ou a carreira solo do seu baterista Antony Harding, bate essa vontade de gravar tudo que sinto em forma de música. Trata-se de um tremendo egoísmo da minha parte, mas que de alguma maneira traz uma sensação muito boa.

Gostar de algum artista sempre foi gostar do que ele diz, e o Hefner com suas letras pseudo-engraçadas, mas que no fundo são de uma tristeza única, diz tudo que quero dizer mas não consigo porque falta talento.

Não é a toa que eles são minha banda preferida. Talvez seja o fato de quase ninguém os conhecer e que assim os tornam mais "meus". Ou o fato de serem tão acessíveis, pessoas normais que respondem meus emails sempre que mando.

A verdade é que eles me fazem querer transformar em acordes e melodias simples tudo o que quero dizer e que dizem pra mim que a música e suas letras não precisam ter pretensão de ser algo além do que isso: um sentimento.

Aqui dois vídeos: Hefner com "Good Fruit" e o Antony Harding com "When your heart breaks (into many little pieces)"



But that's something I can't prove,
I can't prove that I love you.



now you’ve got a lot of time to spare