Dona Cristina está querendo mudar a lei de imprensa da Argentina, em mais um ato da sua cruzada midiática que bate principalmente no Grupo Clarín.
Primeiro ela estatizou o futebol nacional, forçando que a AFA quebrasse um contrato milhonário com a TyC Sports, que faz parte do Clarín.
Agora todos os jogos são televisionados pelo Canal 7, a Tv Pública, e sendo retransmitidos por outros canais da TV aberta. Diz a lenda que a próxima vítima será o automobilismo, que é televisionado pelo Canal 13, do mesmo grupo.
Um forte e sensato editorial do Estadão (leia aqui) repercutiu na Argentina nessa segunda-feira. O Clarín também comentou sobre o que o jornal brasileiro disse (aqui).
Parece que cada dia mais, o Senhor Chavez anda criando tendências na região. Só falta começarem a fechar canais agora por aqui. Veremos.
quinta-feira, setembro 03, 2009
Amizade lat(r)ina
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3 comments:
Opa Tulio, espera aí, que não tão assim.
Que é por interesse no enfrentamento Crista e marido vs Clarín, é.
Mas estamos há 26 anos esperando essa reforma.
Mais do 80% da midia total da Argentina estão nas mãos de 6 grupos (no Brasil é igual), com interesses cruzados entre eles.
A Ley de Radifusión é da época da ditadura. Desde 1983 fala-se que não é o momento para modificá-la. Nesse periódo, os grupos como Clarín e Prisa foram fazendo negocios a partir do Estado, que autorizaram fusão, monopolios e um longuísimo etc.
Clarin, La Nación, etc, apoiaram a ditudura e justifcaram o genocidio em troca de Papel Prensa.
Os jornalões da região seriam engraçados se fosem não tão filhos da mãe. Se tocam seus interesses, a liberdade de imprenssa está em perigo. Do contrario, não.
Todos esse jornalões apoiaram e justifcaram quanta ditadura houve na região. E agora falam de liberade de imprenssa.
A modificação dessa lei é uma luta de longos anos de muito jornalistas na Argentina. Pode procurá-la na internet e vai ver que não é como Clarin fala que é.
É patético ver como muitos desses jornalistas que antes pediam uma mudança, hoje, trabalhando no Grupo Clarín acham que é um escándalo tocar o bolso do patrão (como Teneumbam). Não tem nada más revoltante que jornalistas convertido em porta-voz do patrão. É uma vergonha para os estudantes de jornalismo, que se formam pensando que fazer jornalosmo é Telenoche, Fox, Jornal Nacional, Revista Veja e um longo etc de para-jornalistas que trabalham de colunistas.
Valeu Leo pela informação. Certamente é ótimo modernizar a lei e adequar tudo pros dias de hoje.
Só estranho toda essa perseguição contra o conglomerado Clarín, que certamente tem culpa no cartório, mas vejo que o que o governo anda fazendo não é nada feliz.
Seja como for, a Argentina necessita uma lei nova pois desde 1980 nós temos aquela velha lei. O tempo passou, o país mudou. Muitos projetos nos últimos anos têm desaparecido. É o momento!
Um abraço!
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