No mesmo dia estreiaram no Brasil e Argentina os respectivos Big Brothers.
Alguns detalhes das duas produções:
O do Brasil é a sétima versão, o da Argentina é apenas a 4ª, que volta depois de 4 anos sem exibição.
O prêmio para o ganhador brasileiro é de 1 milhão de reais, cerca de 445 mil dólares. Já o prêmio para quem ganhar na Argentina é de 100 mil pesos, cerca de 33 mil dólares.
Ambas atrações serão transmitidas nos canais com maiores audiência em seus respectivos países, Globo e Telefé. A diferença é que a Telefé ganha por muito pouco da segunda colocada Canal 13, o que não acontece no Brasil já que a Globo simplesmente debulha.
Jorge Rial, espécie de Nelson Rubens, apresenta o Gran Hermano. Do lado brasileiro, o clássico e irritante Pedro Bial.
Os dois programas também tiveram estréias com ótimos níveis de audiência. O da Globo com 42 pontos e o da Telefé com 27, ambos liderando no horário.
Tanto em um quanto outro, jovens sarados com hormônios à flor da pele se exibem em busca de fama e dinheiro.
Claramente o Big Brother destrói o Gran Hermano, seja em produção, prêmios ou cotas publicitárias ou bafafá. Mas isso não é motivo de nenhum orgulho, conhvenhamos
A repetição da mesma fórmula, a exaltação da ignorância, a curiosidade mórbida e o total fascínio que um programa idiota exerce sobre esse povo é sinal de quê?
Melhor nem pensar na resposta dessa pergunta.
quarta-feira, janeiro 10, 2007
Grandes Irmãos
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4 comments:
"Panis et circenses" meu amigo!Seja na Argentina ou no Brasil, a antiga fórmula romana de alienação ainda é válida...
Um ótimo 2007 pra você! (bastante atrasado por sinal)
nice post
siemre crítico túlio, bien bien (Y)
Oi Tulio, Tudo bem? Espero que si. Lei tu Blog y la verdad es que me entretuve mucho, lee el mío tambien cuando puedas ya que hablas castellano. Un abrazo desde Madrid!
será que existe um big brother alternativo? só com malucos filósofos? jornalistas, dsingers, rockers! ahaha...ia ser massa. os caras mostrando bons clipes, sonzeras, vinis...música foda, de qualidade, textos criativos e inteligentes, poesia abstrata. vida não massante, não massa, não da massa. as pessoas assistem o que entendem...pobres no pensamento, isso na tv...hehe..abs
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