terça-feira, outubro 31, 2006
segunda-feira, outubro 30, 2006
rio de la plata
É só eu levantar a cabeça um pouco e olhar por cima do monitor que vejo o Rio de la Plata lá na frente. Depois da janela, da avenida Santa Fé, do supermercado Jumbo, da mesquita grande e do aeroparque tem a linha do horizonte. Faz pouco tempo que percebi isso.
domingo, outubro 29, 2006
Festas Argentinas
Como representante da juventude extrangeira nessa capital argentina, já estive presente em algumas festas e certas coisas sempre se repetem:
1. Muitas bebida, poucos bêbados
Você vê quilos de bebidas, trocentas garrafas dos mais variados tipos, mas gente caindo e bêbado você não vê. É estranho, você NUNCA vai ver alguém caindo de bêbado. A pose das pessoas é tão grande e elas se preocupam tanto com o que os outros pensam que sempre estão controladas. O mistério gira em torno da bebida, pra onde ela vai?
2. Sem pegação
Apenas não tem pegação. Sabe casaizinhos que se formam e se atracam em algum canto escuro da casa? Isso não existe aqui. Talvez pelo fato de não beberem tanto assim. O fato é que a pegação em festinhas é ZERO. O máximo que você vai conseguir é um MSN e fique contente por isso.
3. O discurso
Ser brasileiro na argentina vai gerar sempre os mesmos papos: de que cidade você é, o que você faz aqui, até quando pretende ficar, você gosta daqui, o que te fez vir pra cá. Futebol não é tanto assim citado, mas vez ou outra comentam o fiasco da copa do mundo e a destruição da estátua do Ronaldinho.
4. As praias
Sim, as praias de Santa Catarina são lindas né? Prepare-se pois elas certamente serão citadas num papo casual com um argentino/a.
5. A cultura
Felizmente ainda não descobriram a moda funk, mas o axé é sempre citado. Você condenará isso veementemente. Paralamas é sinônimo de rock aqui, não adianta citar Los Hermanos. Felizmente os mais citados ainda são Chico Buarque e João Gilberto. Cinema depende muito, mas certamente "Ciudad de Diós" entrará na roda.
6. O povo
Desista de explicar que em Curitiba as pessoas não sambam nas ruas. Desista, é inútil. É a sua palavra contra anos de propaganda bundística brasileira.
7. Horário
Uma boa festa em Buenos Aires vai começar só depois das 2h da manhã. Você pode ser convidado as 4h da manhã inclusive. Chegar antes da 1h é perigoso. Digo por experiência própria. O grande mistério é o que fazer enquanto não chega a hora. Se você tem dinheiro de sobra pode rolar uma maratona de barzinhos e restaurantes, mas e se não?
sábado, outubro 28, 2006
sexta-feira, outubro 27, 2006
You´re the one!
Algumas dicas musicais:
::: Joy Zipper
Um casal de New York que faz rockzinho básico e dos bons. A música "1" é uma pérola e não paro de escutar. Baixei o cd, mas quem quiser dá pra escutar direto no MySpace. É aquele novo rock que o Strokes começou, mas com belos refrões e um tanto quanto mais suave.
http://www.myspace.com/joyzipper
::: Iron and Wine
Um barbudo um tanto quanto hippie que fez uma versão de uma música eletrônica só no violãozinho. A música em questão é "Such Great Heights" do Postal Service, trilha sonora de um comercial da Ford aqui, se não me engano, e trilha também do filme Garden State. Dirigido e atuado pelo carinha do Scrubs. No blog abaixo há um link para a trilha sonora do filme. PS: não baixei, portanto não me responsabilizo. Aproveite e baixe também o cd todo do barbudão do Iron and Wine.
http://unapieldeastracan.blogspot.com/
::: The Kooks
Agradecimentos à rede da Agencia, meu colega de trabalho passou em primeira mão esse cd debute do The Kooks. Mais uma daquelas bandas guitarrentas do Reino Unido. Agitadinho e para dançar na pista. Se eu fosse DJ, era set da discotecagem na certa. Ouça "See the world e entenda do que falo". No MySpace deles há 4 músicas, mas a melhor não. Ouça então "Sofa SOng
http://www.myspace.com/thekooks
terça-feira, outubro 24, 2006
Saudades do Galvão.
Uma das piores coisas de se morar no "exterior" é perder toda aquela emoção de momentos do seu país, sejam esses momentos políticos ou esportivos.
Atualmente me encontro num vazio pois estou bem alheio à disputa presidencial brasileira e também bem por fora do que acontece da Argentina, já que leva um certo tempo até você se contextualizar e entender todos os pequenos detalhes de uma nação. Creio eu que isso leva anos e anos. Recentemente houve um episódio aqui envolvendo peronistas e um enterro do Perón. Sim, um enterro depois de não sei quanto tempo que ele já estava morto. Rolou um quebra-quebra daqueles, um cidadão com um revólver disparou alucinado e confesso que até agora não entendi direito o que aconteceu. Tudo por falta de um conhecimento histórico e sociológico. Vai entender pra que enterrar um morto depois de 30 anos de sua morte? Vai entender todo esse culto e adoração a Peron?
A Copa do Mundo foi mais ou menos algo parecido a esse sentimento de "descontextualização". Não teve a menor graça. Por mais que a seleção teve um rendimento ridículo, não viver todo aquele clima de COPA COPA no Brasil é um tanto quanto triste. Existia todo o fervor argentino, toda aquela paixão exacerbada, aquele clima um tanto quanto ridículo de "já ganhou" instalado após a goleada de 6 a 0 contra a fraca equipe da Sérvia e Montenegro. Mas apenas ver as imagens dos jogos do Brasil sem uma narração patriota não tem a mínima graça. Parece que falta alguma coisa. Não assistir um telejornal com 80% de notícias sobre a seleção brasileira faz falta, não estar por dentro de todas aquelas notícias inúteis de bastidores também. Tente assistir um jogo onde seu país pode ser eliminado da competição com um narrador frio e pior, com um comentarista totalmente parcial contra o Brasil. Você perde muito em viver aquele momento como sempre viveu. Saudades de Galvão Bueno.
Domingo passado foi a mesma coisa. Assisti a vitória do Massa em Interlagos pela Fox Sports e confesso, foi uma bunda. Muito sem graça. Sem choros e soluçõs do Galvão, sem tema da vitória, sem a mínima graça. Apenas via as imagens e imaginava que devia estar sendo mesmo uma festa, mas enquanto isso os comentaristas falavam da aposentadoria do alemão, do campeonato do espanhol e muito pouco do Massa. Só ver a imagem não tem graça, falta aquela a mais, talvez uma construção de uma emoção que o narrador é responsável. Críticas de lado, o Galvão é campeão nisso. Muitos o consideram odiável. Mas faz falta danada e, mesmo que muitos neguem, tem uma importância inegável na história do esporte brasileiro. Galvão, aquele abraço.
segunda-feira, outubro 23, 2006
Pânico no subte
Segundo o wikipédia, a cidade de Buenos Aires (Capital Federal) possui cerca de 2 milhões e 700 mil habitantes, somando-se todo o conurbano da GBA (Grande Buenos Aires) atingimos o expressivo número de 12 milhões de habitantes.
A capital possui 5 linhas de metrô, que levam as letra A até E, num total de 69 estações espalhadas pela cidade.
Agora me diz que grande coinciência de merda faz você encontrar no mesmo vagão de metrô, na mesma porta, talvez a única pessoa dessa cidade que te deixaria desconfortável a ponto de você levar um susto enorme, tendo que fingir por 10 minutos até descer que você não está ali do LADO da pessoa? Alguém pode fazer esse cálculo pra mim, da probabilidade disso acontecer? Alguém me explica que tipo de piada sem graça foi essa?
Argh...
sábado, outubro 21, 2006
sexta-feira, outubro 20, 2006
Manhãs de domingo
Há 15 anos atrás Ayrton Senna era tri-campeão mundial de fórmula 1. Há 15 anos que o Brasil não tem um corredor campeão. E uns 12 anos que a fórmula 1 perdeu sua graça, que aquelas manhãs de domingo clássicas não são as mesmas.
Não tem Rubinho, Massa ou sei lá quem que o substitua. Episódios como a sua lendária vitória em Interlagos entraram pra história de nosso país. Alguém lembra dos títulos do Piquet e do Fittipaldi? Não e também não sei explicar.
Vendo hoje a notícia do aniversário de 15 anos de seu último título bateu uma melancolia. Lembrei daquele primeiro de maio de 94, uma morte que marcou meu começo de adolescência. Lembro de ter visto o Fantástico naquele domingo e ter chorado com aquela música do Milton Nascimento, a "Canção da América". Aqueles versos "Qualquer dia amigo eu volto pra te encontrar" eram a coisa mais triste daquela canção.
Nosso país sempre precisou de heróis e sei lá porque o Senna foi um. Desde então não me lembro de outro herói brasileiro. Pelé não era herói, não era esse mito. A Xuxa é uma piada. Alguma sugestão?
quarta-feira, outubro 18, 2006
nota
Tem uma coisa que quero dizer faz muito tempo. Odeio essa pagação de pau pra Scarlett Johansson. Sim, ela é linda e maravilhosa.
No "Lost in Translation" ela está divina, no "Ghost World" tá bem bonitona também. Mas é só ela por um batom vermelho na boca que perde toda a "candura".
Ou seja, ela não é tudo isso não. Pelo menos na minha "modestíssima" opinião. Portanto, parem já com essa puxação de saco!
terça-feira, outubro 17, 2006
Tigre
Até que enfim fui pra Tigre, uma cidade na grande Buenos Aires onde fica o delta do rio Tigre e onde se pode passar uma segunda de feriado argentino com mucho gusto.
Para chegar até lá você pega o Tren de la Costa, que é um trem turístico com ar condicionado e todo bonitão. Para pegar esse trem você tem que ir até Olivos, uma outra cidade aqui do conurbano. O trem te leva num passeio por toda zona norte da GBA, a parte dos ricos, a parte chique. Pagando 8 pesos você pode subir e descer em qualquer estação da linha.
Primeiro fomos a Tigre mesmo, onde tem um cassino, umas catamarãs pra fazer o passeio pelo delta, e onde existem kilos de argentinos tomando sol na grama e fazendo um convescoti. Como era feriado, o clima estava bem de veraneio mesmo, pessoal sem camisa, deitadão, bodeando e de bobeira. Deu até pra queimar o rosto e voltar com ele vermelho em casa.
Almoçamos no classudo restaurante Lennon, onde há um desenho do John Lennon, aquele que era capa de um cd dele.
Na volta paramos na estação San Isidro, onde há como um shopping com cinemas, lojinhas regionais, o onipresente Mcdonalds e onde tava rolando umas dancinhas étnicas. Saindo do shopping, há uma feirinha de artesanato. Não há o que discutir, pra mim feirinha de artesanato é tudo igual no mundo inteiro. Seja no Largo da Ordem em Curitiba, seja no Boqueirão em Santos, seja em San Isidro. Do lado da feirinha há uma igreja enorme, a catedral de San Isidro. Fui informado depois que foi lá que no filme "O filho da noiva" é realizado o casamento da velhinha esclerosada.
Ok, como todo bom portenho não pude ficar em casa e fui aproveitar essa segunda-feira de sol.
sueño
Da próxima vez que eu receber uma mensagem me chamando para uma festa às 4h da manhã, talvez seja melhor não ir.
Talvez...
Assim evito dançar ilariê em espanhol, assim evito gastar demais em táxi.
A quem será que estou enganando hein? A mensagem podia ser recebida as 5h da manhã que acho que iria do mesmo jeito.
quinta-feira, outubro 12, 2006
Efeito Hollywood
"O mundo não é pequeno, mas ele é redondo e dá voltas", disse a senhora da loja de computadores onde fiz umas compras ontem.
Sim, concordo plenamente. Essas voltas, indas e vindas, nos surpreendem. Desde essa mesma senhora dona da loja, que passa suas férias em Praia Grande, bem ali do lado de Santos até encontrar curitibanos nas Galerias Pacífico.
Ás vezes penso que a Argentina foi uma benção, que na verdade tenho mais é que agradecer. Sim, ainda há alguns pontos a melhorar, algumas reclamações, mas tudo seria muito sem graça sem tudo isso.
Cada dia que passa, acredito ainda mais que várias de nossas esperanças são resultado de uma espécie de efeito "hollywood". Uma esperança, na maioria das vezes cega, de um final feliz em qualquer aspecto ou âmbito de nossas vidas. Aquela coisa de que nossa vida é um filme hollywodiano previsível, de que o mocinho vai se dar bem no final. Ás vezes não é assim, às vezes você não é o mocinho. Às vezes você nem é o bandido, quem sabe é o xerife ou uma mula manca coadjuvante. O problema é que, desses personagens, quase nunca conhecemos o final da história.
Terminando esse post de forma maneira conscientemente piegas, citamos o "Sr. Rock Argentino", Gustavo Cerati:
Poder decir adiós
es crecer
quarta-feira, outubro 11, 2006
The Office - Jim and Pam
Não tem outra. Minha série favorita na Tv é The Office.
Nunca achei o Steve Carrel grande coisa, mas nessa série, ele está genial. Engraçado e trágico ao mesmo tempo. Um verdadeiro idiota que faz de tudo para agradar os outros, mas que acaba sendo patético. Dwight, um lunático animal corporativo. Toda aquela fauna de personagens e aquela tensão romântica entre o Jim e a Pam. Engraçado como a gente entende a paixão dela por ela. Acho que talvez seja a candura.
Nos EUA já estamos na terceira temporada. O Jim se mudou de filial depois que ele se declarou! Vocês estão entendendo??? O cara foi pra outra cidade porque levou um fora da menina que era noiva, mas acontece que a Pam agora terminou com o noivo babaca dela. Nos dois primeiros episódios da terceira temporada eles ainda não se viram, tem uma minazinha do novo escritório que acho que rola alguma coisa, mas sei lá.
Problema que além do pessoal do 5F da Guardia Vieja, quase mais ninguém vê The Office. Outro dia estava com uma vontade imensa de comentar com alguém aquele beijo de final da temporada e ninguém tinha nem noção do que eu falava.
O jeito é baixar os episódios e ver onde chegamos!
Aqui vai um videozinho com o final da 2 temporada, a declaraçao de amor simples e direta e o beijo. Haja coração, amigos! The Office é série pra cardíaco!
terça-feira, outubro 10, 2006
sin inspiración
Sem idéias mesmo para um post aqui.
Pensei em dizer o quanto eu odeio o dia 10, o dia de pagar aluguel. Dizer que como o pagamento de um aluguel que é tão simples no Brasil: você recebe em casa o boleto e paga em qualquer banco eletronicamente, aqui é tão complicado. Aqui pago direto na imobiliária. Odeio andar com dinheiro demais no bolso.
Pensei em reclamar do calor e da minha falta de bermudas em Buenos Aires.
Ou talvez fazer um post comemorativo da possível compra da geladeira hoje.
Quem sabe citar uma letra de uma música que tenha tudo a ver com o que acontece comigo atualmente, mas sempre lembro que essa não é mais a tônica do meu blog.
Esses foram os possíveis posts de hoje, que obviamente, não serão escritos.
segunda-feira, outubro 09, 2006
sobre mulheres argentinas nº 03
Reveja as atitudes normais que podem, por algum momento, fazer que você se empolgue.
sexta-feira, outubro 06, 2006
Los Hermanos en La Trastienda 05/10
Esse show me lembrou bastante os shows da banda no início da fase Ventura, ou seja, quando começavam ainda a ter seus fãs malas.
Um lugar de médio porte, cheio mas não abarrotado. Fãs animados, mas não inconvenientemente chatos. Enfim, o show foi ótimo, mesmo com as músicas do CD 4 que para mim não estão muito bem digeridas.
No palco, os barbudos se comunicavam num espanhol até que razoável. Talvez não sabiam que o show foi praticamente uma reunião da comunidade brasileira de Buenos Aires. Pouquíssimos argentos, alguns gringos e outros perdidos. Engraçado, não teve nada de diferente no show a não ser o fato dos barbudos falarem em espanhol.
Definitivamente é uma banda a ser escutada com mais atenção antes de se ir no show, os dois únicos estrangeiros com quem falei disseram que não gostaram do show. Um achou uma bosta, outra disse que foi meia boca e ainda perguntou se eles eram judeus por causa da barba.
Tomara que venha mais coisa dessa brasilidade, porque a da outra, aquela degradante, já estou de saco cheio. O melhor é poder matar saudades do Brasil sem precisar pegar um avião, curtir um show bom, onde você conhece quase todas as músicas e poder pular de forma idiota em músicas que marcaram sua vida de alguma maneira.
Pra mim, um clássico:
Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer
quarta-feira, outubro 04, 2006
¿tenés kool?
Recentemente foi aprovada aqui em Buenos Aires uma lei anti-tabaco. Não li a lei em si ainda, mas basicamente está proibido de fumar em qualquer ambiente fechado como restaurantes, bares e cafés. Não sei como ficou a situação dos "boliches", as discotecas daqui. Fato que não consigo conceber a clássica terça do La Cigale sem aquele cheirinho de tabaco impregnante do cabelo até o dedo do pé.
Engraçado ter essa lei exatamente na cidade mais pró-tabaco que já vi. Fumar aqui é o normal, nos lugares antes existiam as divisões para "não-fumantes", já que pra fumantes era reservado todo o lugar. Agora será o contrário, ou seja, o normal.
Ontem na Recoleta já deteram um cara que se recusou a apagar um cigarro. Primeiramente achei que essa tal lei nem ia pegar, mas pelo que vi estão seguindo à risca. Fui em alguns cafés e bares desde a proibição, que começou segunda, e nada de fumacinha. Vamos ver!
Certamente uma revolução no "porteño way of life". A grande mística de ir num café numa esquina, tomar um cortado e fumar um "pucho" será extinta em nome da saúde? Esperemos.
terça-feira, outubro 03, 2006
segunda-feira, outubro 02, 2006
De porque o Brasil merece ser o que é
Festa de democracia, aquele momento lindo onde todos somos iguais. Seja rico ou pobre, gordo ou magro todos valem 1 voto.
A Embaixada tinha canapés e quitutes, alèm de promoters da Directv, segundo uma amiga minha. Não votei porque não tinha feito o trâmite necessário, que o prazo venceu maio. Não justifiquei também, quando eu voltar pro Brasil faço isso. Mas fiquei acompanhando direto a apuração, torcendo muito para a existência de um segundo turno. Ok, here we go!
Depois de tanta lambança no ano passado, tanta denúncia de gente incompetente, desonesta e interesseira o povo brasileiro deu um show de ignorância nessas eleições. Parabéns Brasil, você merece ser essa grande merda fedida que você é. Brasília continuará sendo esse picadeiro onde palhaços governam e lucram com a miséria e a falta de conhecimento do povo. Estou realmente indignado com as eleições para os cargos legislativos. É sempre a mesma bosta e neste ano NADA mudou, mesmo com os quilos de denúncias, mensalão, máfias e etc. Parabéns Brasil! Nem levando paulada o povo aprende. Continue assim, mas não reclame. Legitimamos com o nosso voto toda essa putaria que está aí.
Em 2007 estarão no congresso federal: Maluf, Clodovil, Frank Aguiar, Ratinho Jr., Enéas (que mesmo sendo uma figura folclórica não fez merda nenhuma em seu primeiro mandato além de raspar a barba). Fora o queridíssimo Collor, que estará no Senado, ou seja, terá 8 anos de um mandado legitimado pelo povo de Alagoas. "Vamos celebrar a estupidez do povo", como já dizia o finado Renato Russo.
Nessas horas que é bom morar fora, mesmo que seja num país vizinho. Dá uma certa falsa sensação de que não faço parte dessa vergonha, que estou alheio a tudo isso. Sei que não estou, mas deixa eu me enganar um pouco.