Não há nada que eu mais me identifique no futebol do que com o jogador reserva.
Jogador reserva apenas assiste o jogo, não participa. Está doido para entrar no jogo e tentar mudar o resultado, mas não pode, não deixam.
Ele vive a derrota sem poder fazer nada para transformá-la em vitória. Sentado no banco, ele pode se consagrar campeão sem um pingo de suor (sabiam que ronaldão foi tetra em 94 sem pisar na grama?). Ganhar sem jogar é algo como uma comida de hospital: alimenta, mas não é saboroso. Enche a barriga, mas não te dá prazer.
Jogador reserva quando joga, joga amistoso. Exatamente aquela partida que não vale nada. Ganhar um amistoso não faz dele um vencedor.
Campeonato de verdade, as copas e ligas internacionais ele não joga. E quando joga é apenas porque o titular, aquele que é melhor que ele, não pode participar. O reserva é um substituto, o plano b, a segunda opção, um tapa buraco.
O jogador reserva pode até ser talentoso e ter flashes de genialidade, mas se ele não se encaixar no esquema tático da equipe não serve para nada, é um inútil.
Pode ser brilhante e desejado por muitos, genial para outros, mas nada adianta se ele não agradar a pessoa mais importante do seu time: o técnico.
O ideal para esse jogador seria simplesmente ser negociado para outro time em um lugar bem longe onde o valorizem de verdade. Para que adianta ter algum talento se simplesmente não o deixam entrar em campo afinal? Quanto desperdício!
Não é só um contrato que liga esse jogador reserva a esse time. Seria fácil desistir e parar de tentar impressionar o técnico, já que nada adianta. Acontece que o jogador reserva é um idiota, um ridículo, um imbecil. Precisa e quer provar para ele mesmo que ele consegue jogar. É praticamente uma questão de honra.
Para o jogador reserva mudar é simples, mas no fundo parece não querer isso. Ele se esconde e se protege na sua própria mediocridade.
quarta-feira, setembro 26, 2007
O jogador reserva
Você é o que você assiste
Ótimo texto da colunista de TV do New York Times que diz "You are what you watch".
Television used to be dismissed by elitists as the idiot box, a sea of mediocrity that drowns thought and intelligent debate. Now people who ignore its pools and eddies of excellence do so at their own peril. They are missing out on the main topic of conversation at their own table.
É incrível como os gostos definem as pessoas. Parece uma forma rápida, simples e geralmente eficiente de avaliarmos todo um caráter de uma pessoa, mas é perigoso isso. Muitas vezes taxamos de besta apenas porque alguém não gostou de tal filme, banda, música, série.
O fato é que tenho bons amigos que são fãs de Edson e Hudson, outros tantos que nunca perdem novela da globo, outros que são fanáticos de Exaltasamba (já fui um dia, há 10 anos atrás). Mas o que eu não suporto mesmo é quando dizem que não gostaram de "Lost in translation". Mas fazer o quê?
Com as paixões é a mesma coisa. É muito mais óbvio se interessar por uma garota que te convida para o show da Feist do que por uma que use brincos de filtro dos sonhos. Mas nem sempre é assim. Namorei por muito tempo uma menina que era muito fã do Zeca Baleiro, artista que eu achava uma bosta. Resumindo bem a história: o namoro acabou mas ela conseguiu me transformar em fã do Zeca.
Voltamos ao assunto de "você é o que você assiste", façamos um teste: quem é o cara da foto desse post?
segunda-feira, setembro 24, 2007
Diário de um operador de telemarketing.
Com o valor do peso argentino sendo muito mais baixo que do dólar, libra, euro e real, muitas companhias européias, principalmente da Espanha, usam os argentos como mão de obra barata para seus call-centers.
É um emprego muito popular para jovens, já que em geral não pedem muita experiência. Algo como trabalhar no McDonald's.
Um jornalista da Rolling Stone argentina trabalhou um mês num centro de atendimento e tem um blog sobre isso. O conteúdo é quase surreal. É bom rir mesmo, porque chega a ser absurdo o que acontece nos treinamentos e o que os chefes falam.
Diario de un telemarketer
sábado, setembro 22, 2007
Eu confesso...
Admito que sou uma pessoa com alguns pré-conceitos. Certas coisas não quero nem conhecer melhor, sei que não gosto.
Mas também quando caio do meu cavalo, dou o braço a torcer e sou obrigado a admitir..
Odeio reggae. Talvez odeie mais que qualquer outro ritmo. Apenas não gosto da música e não suporto toda "filosofia" de vida que isso propõe.
Também odeio essa música lounge pausterizada que é uma epidemia em Buenos Aires, toca em tudo quando é loja e bar.
Mas aí ouvi numa loja qualquer a versão pasteurizada de "Waiting in vain" do Bob Marley e é simplesmente perfeita. Aquela vozinha sussurando no meu ouvido algo que tem tudo a ver é de matar.
Pois é, Bob Marley, você me surpreendeu. Pois é, Buenos Aires, você também.
sexta-feira, setembro 21, 2007
Drama Queen
Dizem que o Brasil é uma nação sem memória. Concordo plenamentte.
Mas se o brasileiro não tem memória, o argentino é o contrário: ele tem e em excesso.
Ontem fui numa apresentação de tango numa escola de música aqui. Era uma orquestras composta por 4 bandoneões (uma variação do acordeão), dois violinos, um violoncelo, duas guitarras, um contrabaixo e alguns cantores (nas músicas cantadas).
A música é incontestavelmente linda e de uma enorme dramaticidade. Nunca que algo assim poderia ser feita no Brasil. Quem é triste não consegue esquecer as mágoas e nós somos um povo sem memória. O barraco da favela pega fogo e as pessoas estão sambando. O Brasil é eliminado da Copa, acaba o jogo e as pessoas começam a dançar axé e surge uma roda de capoeira (fato verídico que presenciei).
O brasileiro não tem memória e volta a eleger Collor e Maluf. O argentino tem memória demais, faz um reenterro do Perón e não para de falar da época do "uno a uno". Tudo bem que isso tudo é uma versão bem caricata das coisas, mas nada melhor do que dar uma "exageradinha" para que entendam bem o seu ponto de vista, certo?
Moderação, meus caros, é sempre a melhor saída.
quarta-feira, setembro 19, 2007
Simples e direto
Don’t you wanna come with me?
Don’t you wanna feel my bones on your bones?
It’s only natural
Mais sintética impossível essa letra!
* Entrada para o Yeah! Festival com Killers + Travis + Starsailor na mão!
terça-feira, setembro 18, 2007
Estou livre!
Faz umas semanas resolvi comprar a primeira temporada de Prison Break para ver qual era a dessa série.
Mal eu sabia que iria me viciar de uma maneira doente, chegar a assistir 6 ou 7 episódios seguidos e dormir altas horas da madrugada só para ver o desenrolar dos acontecimentos.
Ontem cheguei ao final da segunda temporada (que comprei assim que terminei a primeira) depois de mais uma maratona de capítulos seguidos. Por algumas semanas praticamente não interagi socialmente. Nada importava, apenas Prison Break. Se houvesse coca-zero e algum episódio da série para ver, eu estava contente. Com o fim dos dvd's, estou livre!
A primeira temporada, onde eles ainda estão dentro da cadeia, é simplesmente hipnotizante. Na segunda, quando eles escapam, o ritmo perde um pouco mas nem por isso deixa de ser ótima.
Uma das grandes qualidades da série é o cuidado com a construção dos personagens e os reais motivos que os levam a praticar suas atitudes. T-Bag, o vilão, é ótimo, um show à parte na série. Ele perde uma mão, reinplanta ela e depois a perde de novo. Surreal!
Fica claro que eles pensaram as série para ser apenas uma temporada e que foi feito depois foi meio esticado. O próprio desfecho da segunda temporada é genial, com altas reviravoltas, mas o fato de que vários personagens voltem para a cadeia de novo, só que dessa vez no Panamá, é broxante.
Ontem nos Estados Unidos estreou a terceira temporada, que ainda não vi nada. Sei que Michael, T-Bag, Bellick e Mahone estão todos na mesma cadeia. Uma terceira e desnecessária terceira temporada, que não vai contar com a Doutora Sara Tancredi... Triste, meus caros.
Enquanto escrevo a barrinha de download mostra que o primeiro episódio da terceira temporada está em 88%.
* para os argentinos de plantão: o canal FX exibe hoje o final da segunda temporada às 22h.
segunda-feira, setembro 17, 2007
La señal
Acabei de chegar do cinema. No menu mais um filme argentino, dessa vez La Señal com o Ricardo Darin e Diego Peretti.
Darin é a Fernanda Montenegro da Argentina: um ator muito bom e respeitado e que faz uma penca de filmes por ano. Já Peretti é um narigudo que sempre vi em filmes de comédia, como No sos vos, soy yo, entre outros.
La Señal se passa na Argentina de 1952, pré morte de evita. Darin interpreta um detetive particular que investiga um caso e acaba por descobrir uma conspiração maior por volta disso. O filme é totalmente noir, todos os ingredientes estão lá: altos contrates, sombras, história policial, uma mulher fatal, mortes, personagem com uma obsessão amorosa e uns ângulos de câmeras bizarros. Fotografia espetacularmente boa, assim como a produção e os cenários que transformaram a Buenos Aires atual em uma cidade de 50 anos atrás.
Mas nada disso adianta se o enredo não é bom. A trama do filme é fraquíssima, a história é lenta e não engrena. Dá sono! Mesmo com as ótimas interpretações, com a belíssima atriz protagonista (só faltou um oclinhos pra ela ficar perfeita), o filme não convence. Faltam pontos, falta explicar a própra motivação do personagem, o ritmo é devagar demais.
Fiquei tentando lembrar o último filme argentino de outro mundo que vi. Não consegui lembrar. Mesmo com uma indústria de dar inveja aos outros países do terceiro mundo como o Brasil, faz tempo que não vejo uma coisa que realmente saia do lugar comum. Vejo histórias normais, clichês clássicos, temas que se repetem e nada muito ousado. O que há de ousado acaba se perdendo naquele tipo de "cinema para cineastas", aquele tipo de narrativa denso, mas tão denso que é quase uma idolatria do próprio ego de quem faz o filme.
A única coisa mais diferente que vi ultimamente foi o filme XXY, que fala de um hermafrodita de uma maneira muito bonita e sem apelar para cenas "chocantes", mas mesmo assim o filme é lento.
O Brasil tem muito que aprender com o cinema daqui, mas também nem tudo são maravilhas. A mesmice para esse lado parece reinar. No último ano vi do Brasil "Cheiro do ralo", "O ano que meus pais sairam de férias" e "Tropa de Elite" que conseguiram sair um pouco da mesmice com enredos e tramas fora do comum. As pessoas que falo dizem que é culpa do órgão financiador do cinema argentino que sempre acaba aprovando projetos com temas parecidos. Afinal quantos filmes que mostram argentinos falidos e deprimidos pela crise de 2002 existem?
sábado, setembro 15, 2007
Blindness - Ensaio sobre a cegueira
Fernando Meirelles, o diretor de Cidade de Deus e o Jardineiro Fiel, tem um blog sobre a produção do seu novo filme Blindness, adaptação de Ensaio da cegueira de Saramago.
Muito bom para ver o que o diretor está pensando e saber um pouco sobre os bastidores das filmagens.
Diário de Blindness
sexta-feira, setembro 14, 2007
O que você faz?
Quando digo que sou redator da Fox, nem sempre as pessoas entendem. Não é fácil explicar e nem sempre tenho certeza que as pessoas realmente compreendem quando explico.
* Esse texto aqui é uma adaptação minha de um texto feito por um colega de trabalho.
O que você faz?
Sou redator, trabalho na Fox.
Você é ator então?
Não, nem todo mundo que trabalha com televisão é ator. Há produtores, designers, maquiadores, editores...
Ahh, você e escreve os capítulos dos Simpsons?
Olha, se eu fizesse isso seria rico. Os caras que fazem escrevem os Simpsons são milionários e vivem nos Estados Unidos. Particularmente não tenho nada a ver com os Simpson. Não participo de nenhum programa que passam nos canais para os quais trabalho. Faço as promos.
Promos? Então você entrega folhetos nos supermecados?
Não. Faço as propagandas dos programas que passam (séries, shows, filmes). Faço o que passa no intervalo.
É uma perspectiva um pouco pessimista essa.
Então você edita e junta as imagens?
Não, isso quem faz é o editor. Eu faço os textos.
Não. Isso quem faz é o designer. Não faço os gráficos, escrevo os roteiros que o locutor fala e escolho as imagens e cenas que vão na promo.
Ahhhh tá… Então você é o locutor?
Não, o locutor diz o que eu escrevo.
Não, os textos são escritos antes da gravação. Essa é minha tarefa. Escrevo os textos e ele fala.
Então o locutor não improvisa enquanto mostram as imagens?
Definitivamente não.
Já fiz algumas coisas, mas nem sempre. São muitos redatores, muitos canais. Cada um com suas responsabilidades.
É verdade que são muitos redatores?
Sim
8 horas por dia, dividas por 1h de almoço.
E tem que estudar alguma coisa pra isso?
Geralmente sim. No meu caso foi Relações Públicas.
Sim, às vezes sim
Então seu trabalho é ótimo! Muito fácil!
...
quinta-feira, setembro 13, 2007
Paixões.
"Tengo abierto el minibar y cerrado el corazón".
Esse é o refrão do último sucesso do Andrés Calamaro. Uma letra digna dos sertanojos mais ridículos do nosso Brasil. Mas como aprendi na faculdade que o "meio" é a mensagem, pra mim essa música é um clássico.
Se fosse o Jota Quest cantando, certamente acharia ridículo, mas como é o Bob Dylan argentino que fala isso, acho até legal e me identifico. Não, não é que virei um alcoólatra e me identifico com a parte do minibar, nada disso. Se bem que cada vez mais estou mais viciado em coca-cola zero, mas enfim.
Minhas últimas paixões tem sido, além da coca zero, o prison break e o requeijão sabor champignons com vinho branco que vende na mercearia chinesa perto de casa e a salada 147 que peço pelo telefone todo dia na hora do almoço. Isso é deprimente.
Gente velha é gente complicada e não me excluo disso. É tão mais fácil se entregar quando se é mais novo. Os anos vão passando e as pessoas complicadas vão sobrando, as problemáticas, as que pedem tempo, as que não sabem o que fazer, as que sabem muito bem o que fazer e tem medo, as indecifráveis.
Claro que existe o gostinho de não ser fácil e de precisar de um chorinho, mas é necessário paciência e muita vontade (digo muita mesmo). Afinal é preciso provar que tudo aquilo que a raça masculina fez para a pessoa você não vai fazer. Traumas adquiridos por toda uma vida não serão resolvidos em uma ou duas conversas. Quem sabe se eu fosse psicólogo.
Haja saco. Haja paciência. Haja paixão.
quarta-feira, setembro 12, 2007
You got Mojo!
É o seguinte: escrevi um livro.
Será um número da coleção MOJO BOOKS. É uma coleção de vários e-books, cada um baseado em um cd. Uma iniciativa muito boa. Afinal incentiva gente a ler, com o gancho da música. e mais gente a escrever. A idéia é "Se algum disco fosse convertido em palavras, que história ele contaria?". O projeto já foi comentado por quase todos os grandes jornais brasileiros ( Estadão, Jornal do Brasil, Fola)e pelas revistas do mundo da música como Bizz e Rolling Stone. Os livros são em formato pdf e são do tamanho exato de uma caixinha de cd. Dá pra imprimir e deixar na estante. Gastão Moreira (ex MTV), Vange Leonel (cantode one hit wonder) já tiveram seus livros publicados.
Pra quem não conhece essa coleção, leia aqui.
Ainda não sei a data da publicação no site, mas logicamente avisarei meus queridos leitores do blog. Demorou um pouco para conseguir escrever uma história. Mudei de enredo e de disco algumas vezes. Comecei com uma idéia e que acabou se transformando em outra totalmente diferente. Um exercício muito bom, ainda mais sabendo que você conta com um editor que sugere mudanças e comenta coisas da história.
Aguardem!
Regras para conversa com desconhecidos
Ok, não sou a pessoa mais simpática do mundo e nem me esforço para mudar isso. Ultimamente ando me considerando até mais antipático ainda que o normal.
Até desconfio das razões para isso, mas eu precisaria de um psicanalista para confirmá-las. Fato é que eu "guardo" minha simpatia exatamente para aqueles que são simpáticos comigo.
Iniciar uma conversa com alguém desconhecido é uma coisa que faço em momentos extremamente necessários. Não estou falando de casos de vida ou morte, mas sim de casos onde o tédio e aquela incômoda sensação de silêncio é insuportável.
Geralmente essa conversa começa com uma pergunta ou uma observação sobre algum fato onde é nítido que a pessoa esteja consciente (afinal não é à toa que o tempo é um assunto tão recorrente. Ele está lá e não passa desapercebido). Se depois de alguns comentários ou perguntas, o tal interlocutor não responde positivamente com outra pergunta sobre o assunto ou o que seja, é hora de você desistir de tal conversa. Afinal para que insistir em uma conversa que só nasceu do total incômodo do silêncio? Peça a conta e diga adiós.
segunda-feira, setembro 10, 2007
sábado, setembro 08, 2007
sexta-feira, setembro 07, 2007
Copa do Mundo de Rugby
Começou hoje, dia 7 de setembro, a Copa do Mundo de Rugby 2007, realizada na França, transmitido pela ESPN+.
A seleção da Argentina, conhecida como "Pumas" derrotou os donos da casa no jogo de abertura da Copa. Os argentinos tem tradição no esporte, uma seleção forte, mas nunca ganharam nada. No papel, a França é muito melhor, mas hoje não conseguiu superar os albi-celestes. Inglaterra, Gales, Austrália, África do Sul, Escócia e Nova Zelândia são as equipes mais tradicionais pelo que entendi.
Ou seja, tudo território britânico ou colonizado por eles.
Para nós brasileiros é preciso um pouco de esforço para entender o rugby. Nesses últimos meses venho assistindo algumas partidas na ESPN, mas mesmo assim não compreendi tudo. Agora que manjo um pouco, as partidas até ficam assistíveis.
A bola (que é oval) pode ser tocada por mãos e pés. Nunca pode ser passada pelas mão para frente, ou seja, o jogador só pode passar a bola para outro jogador que estiver atrás dele. É possível também sair chutando a bola para frente, meio que driblando, mas só o jogador que fizer isso pode depois pegar essa mesma bola ou os jogadores adversários.
O que não entendi foi esse monte de caras apinhados se degladiando. Tá todo mundo se matando e de repente um cara vem e pega a bola e sai correndo. Não entendo porque fazem isso, por que não pegam a bola logo e saem no galeto?
Enfim, vamos ver se até o final da Copa consigo entender.
Comiendo mierda por un sueño
Não aguento mais ler notícias sobre as bostas de programas "Bailando por un sueño" e suas filiais: "El baile del caño" e "Patinando por un sueño". É óbvio que não vejo esses lixos de programas na TV argentina, mas não aguento nem mais ler. Qual é a graça de ver uns idiotas dançando? Alguém me explica isso logicamente por favor!
Tem notícia discutindo se tal jurado foi justo ou não com tal dupla de dançarinos. Justo seria se eles metralhassem toda a produção desse programa e pusessem fogo no estúdio, isso sim!
Realmente eu amo a TV a cabo e adoro estar alienado sobre tudo que passa nesse país. Acompanho as notícias pelas manchetes do La Nación. O que é mais importante para o país é o que tem a manchete com maior destaque.
Também amo o DVD. Assisti direto os 8 primeiros capítulos da primeira temporada de Prison Break e já a adicionei para o rol de minhas séries preferidas.
quarta-feira, setembro 05, 2007
Fiesta!
Meu debute nas pick-ups portenhas!
Este sábado, el 8 de septiembre, hay una fiesta “indie electropop” en San Telmo.
Pero lo que hace esta fiesta distinta de las demás es que:
1. yo (eu, I, muá, ich) seré uno de los Dj’s.
2. es Grátis! (no es grátis solo para chicas o hasta 2 de la mañana, es grátis para todos, entienden?)
Será en el subsuelo de