segunda-feira, março 31, 2008

Analise-me!


Vicei em Dr. House. No natal do ano passado ganhei de presente na empresa a segunda temporada completa da série. Nunca tinha dado tanta bola, mas comecei a ver os dvd's e não parei.

Confesso que nem sou tão fã assim do personagem do Dr. house, mas sim dos casos bizarros. O House é ácido, irônico e as vezes exagera em tudo isso. Ou seja, acaba se tornando um verdadeiro chato.

Um ponto em comum nessas séries americanas é que os personagens sempre estão se analizando. Já perceberam? "Você adora se sentir mal porque é isso que te define como pessoa". "Pare de projetar sua vida nas outras pessoas porque isso te faz sofrer". O personagem do Dr. Wilson está a todo momento analizando o House. Detalhe que ele é oncologista.

Realmente enchem o saco esses pseudo Freuds! Afinal é uma coisa que não existe no dia-a-dia. Ao menos não me lembro de ter psicoanalizado um amigo ou colega de trabalho nos últimos 10 anos da minha vida. Dar conselho e pitaco é uma coisa. Dar uma de psiquiatra é outra bem diferente.

PS: Enquanto isso os supermercados cada vez mais vazios em Buenos Aires.

2 dias em Paris.

Gostei muito desse filme. Espécie de Woody Allen feminina, Julie Delpy atua, escreve e dirige.

Engraçadíssimo e muito inteligente, existe sempre algo acontecendo no filme. Talvez isso seja o ponto negativo. Não existe um descanso, é situação atrás de situação engraçada.

A história é totalmente identificável. O que o namorado de Julie sente é algo que qualquer namorado que começa a conhecer e descubrir a namorada e sua família sente.

Enfim, ando meio sem assunto e sem inspiração para o blog. Espero que seja só uma fase.

sexta-feira, março 28, 2008

Me gustas cuando callas.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.

Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
Déjame que me calle con el silencio tuyo.

Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.

Pablo Neruda.
(e tem uma música do Brazilian Girls com essa letra)

quarta-feira, março 26, 2008

As panelas estão sendo batidas.

A coisa tá feia aqui em Buenos Aires.

A greve dos produtores rurais já dura 2 semanas, as gondôlas do Coto aqui em frente de casa não carne. Várias estradas pelo país estão bloqueadas pelos agricultores e pecuaristas.

As pessoas resolveram sair para as ruas e finalmente presencio os famosos panelaços. É algo realmente surpreendente. Tudo isso depois de um discurso muito dura por parte da presidenta.
Muitos deles estavam na Plaza de Mayo, onde está a Casa Rosada, mas logou chegou o contra-protesto dos piqueteiros oficiais. Pessoas claramente pagas pelo governo para manifestar. Outros, mais nervosos, foram buzinar nos ouvidos da presidenta em sua casa em Olivos.

Políticos aparecem nos canais de notícia e falam qualquer coisa. Culpam não sei quem, culpam entidades, mentem descaradamente, mas resolver os problemas nada.

Entendo pouquíssimo de política e ainda menos entendo por completo todas as variáveis da problemática argentina, mas o que sinto é que o Estado está presente demais em tudo.
São subsídios demais que claramente não adiantam. A inflação é gritante e os dados oficiais não mostram isso. O peso não vale nada e as exportações explodem. Os produtores preferem vender para o mercado externo pelo melhor preço, aí vem o governo e limita as exportações. Parecem querer criar uma própria realidade e economia, quando no mundo de hoje é impossível um país se isolar das idas e vindas da economia mundial.

Só sei que a população está furiosa e as panelas estão sendo batidas.

terça-feira, março 25, 2008

Charme Chulo - Mazzaropi Incriminado

Uma das minhas bandas favoritas de Curitiba e um clip muito bom, filmado na clássica Rodoferroviária da cidade. Detalhe para o pingado que o Leandro, o guitarrista, toma e as imagens da passarela que liga a ala estadual para a interestadual.

Ô nostalgia! Quantas vezes fui nesse lugar pegar o busão da Viação Catarinense rumo a Santos ou a Barra Velha!

domingo, março 23, 2008

A crise das moedas.

Não é a inflação, a crise energética, a maquiagem da Cristina Kirchner ou a falta de carne, o maior problema da Argentina. Pelo menos em Buenos Aires, a maior crise é a das moedas.'

Uma contextualização: aqui os ônibus são movidos a moedas. Ou seja, os passageiros só podem pagar com moedas, já que não existe a figura do cobrador, mas sim uma máquina que só aceita moedas.

Sendo assim, eu como brasileiro que estava acostumado a odiar moedas e fazer o possível para gastá-las rapidamente, sou obrigado a guardar tudo para usar para o busão. Obviamente não é só eu quem faz isso, mas todo a população que usa transporte coletivo.

Assim a coisa mais normal quando se compra qualquer coisa em qualquer lugar é escutar a pergunta "no tenés más chico?". Até mesmo quando você compra uma coisa que vale centavos e paga com uma nota de centavos é normal escutar isso. Uma verdadeira encheção de saco.

Fora que no Brasil, quando algum comerciante está sem troco, ele fará todo tipo de sacrifício para conseguir isso, indo na loja ao lado ou percorrendo todos os comércios da área para trazer esse troco para o cliente. Aqui, onde há toda essa demanda por troco, eles não estão nem aí. Você, que está comprando, que deve se virar. Ou como faço eu, apenas não compro. Às vezes me pergunto qual seria o impacto total que a falta de educação e o mal atendimento teria na economia argentina. Quando fizerem um estudo sobre isso descobririam uma cifra enorme.

Reportagens recentes denunciaram que as empresas de ônibus, que detém a maioria das moedas da cidade, vendem moedas! Sim, eles vendem moedas por um preço maior. E o pior é que tem gente que compra.

quinta-feira, março 20, 2008

Lluvia.

Fazia tempo que não ia pro cinema assistir um filme argentino e hoje me lembrei o porquê.

A produção aqui realmente é muito forte, se compararmos com o Brasil. Mas, sabemos muito bem, que quantidade não é qualidade.

A maioria dos filmes locais que vejo é de uma fotografia impecável, uma direção honesta e um enredo lento, quase sempre. Vai ver acho isso exatamente porque não sou argentino.

É o caso de "Lluvia", ó último filme que assisti. Uma história lenta, um filme devagar, onde razões de agir e ser dos personagens não são totalmente explicadas. É quase um filme contemplativo.

Sabe aquela sensação que você está há 3 horas no cinema quando, na verdade, só passaram 30 minutos?

E em geral são sempre histórias bem dramáticas, com personagens deprimentes que fazem coisas bizarras. Tudo bem que é um grande clichê, mas quase nunca as histórias tem um final esperançoso. É triste mesmo.

"Lluvia" não é um filme ruim. É interessantíssimo e bonito ver a maioria das cenas debaixo de um toró, a relação das luzes com as gotas de chuvas e a redenção final quando chega o sol. O problema é exatamente a lentidão. Você só vai entender a razão de Alma, interpretada por Valeria Bertuccelli, bem no final. Haja paciência para ver meia hora de filme sem diálogos onde o protagonista está dentro de um carro, debaixo de chuva num congestionamento. Uma verdadeira "dolor de huevo" como dizem aqui.

A tristeza só funciona numa história quando você a entende. Em "Lluvia" você não entende nada e fica na dúvida se a pessoa é uma bizarra ou sei lá o quê.

Parece um cinema muito mais pensado para ser elogiado tecnicamente por críticos, do que para ser aplaudido pelo público. Intelectualóide, pretensioso e entediante.

Não esou pedindo um estilo "Globo Filmes", nada disso. Mas se um cinema não é feito pensado para o público, não há razão de ser.

terça-feira, março 18, 2008

Yeah, I got busted.



Yeah I got busted
so I used my one phone call to dedicate
a song to you on the radio

Yeah I got busted
in custody I imagined our melody
being played on a grand piano

Esse é o tipo de música do Jens Lekman que eu realmente invejo não ter feito e ao mesmo tempo agradeço aos céus por existir. Sim, quem sabe se eu fosse um músico de verdade essa inveja fosse mais justificada.

O que sempre sonhei em fazer eram músicas tragicômicas que mostravam o amor de uma maneira totalmente anti-clichê. Aquelas histórias quase surreais mas com as quais você se identifica. Aquela graça na desgraça, com a qual seria impossível viver sem.

Os reis dessa tipo de "vertente" indie das letras sempre foram o Hefner. Coisas como

you poured whiskey on my belly in the summer

licked it off and rolled it around your tongue

now you're licking whiskey off another

that's not where your tongue truly belongs

ou

How can she love me when she doesn't even love the cinema that I love.

Resumindo, seja Hefner ou Jens Lekman, a idiotice da paixão é meu tema preferido para músicas.

segunda-feira, março 17, 2008

Novela é ficção, chute na santa é vida real, diz executivo da Globo

Reportagens como essa só mostram o quão tendenciosa é a Rede Globo. Essa frase dita pelo executivo é um retrato perfeito da manipulação da emissora.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u382735.shtml

Convenhamos que o diretor da Central Globo de Comunicação (CGCom), Luis Erlanger, sabe muito bem que "Novela é ficção, chute na santa é vida real" é uma baita de uma falácia.

Poucas coisas ficaram tão claras para mim durante a faculdade como o processo de mutação que há entre novela e jornalismo. A novela não é só entretenimento e o jornalismo não é só notícia.

Não precisa ser PHD em Comunicação para perceber que as novelas, em geral da Globo, retratam quase que jornalisticamente a nossa sociedade. Cumprem o papel para chamar atenção para fatos corriqueiros, escândalos políticos, costumes e preconceitos. Afinal histórias sobre desaparecidos, violência, preconceito contra homossexuais, negros, políticos safados e até mesmo o aparecimento dos evangélicos na dramaturgia estão na tela por quê?

Engraçado que nunca vi uma novela sobre ficção científica com personagens viajando até a Lua ou Marte na Globo. Por que será? O povo quer se ver na tv, nada mais que isso.

O fenômeno oposto se vê no jornalismo: smuitas matérias com quase nenhuma informação e sim entretenimento. O caso da cobertura que o Jornal Nacional fez para o nascimento de Sasha, a filha da Xuxa era o exemplo preferido da minha professora de Teoria da Comunicação.

Retratar os evangélicos como a Globo faz em suas novelas sim é preconceito. É mostrar uma pequena parte de um todo. Mostrá-los como fanáticos, desequilibrados e idiotas não é só preconceito como burrice.

Afinal eles são ou não são o grupo religioso que mais cresce no Brasil? Digo mais, se tirássemos a porcentagem dos "católicos não-praticantes" das estatísticas, os evangélicos seriam maioria.

Discordo muito de várias práticas de algumas denominações evangélicas, de nenhuma maneira defendo a total exploraçcão da ignorância e miséria como fonte de lucro.

O pior é escutar os comentários de quando falo que sou evangélico. Existe um pensamento dominante, alimentado pelos próprias cagadas de certos pentecostais e pela Globo, de que ser evangélico é ser uma pessoa sem noção da realidade, alguém que incomoda e que prega o tempo todo, um ser sem escrúpulos que tem uma imagem de santo mas uma essência de safado.

Nem dizer então quando comento que meu cunhado é pastor. Enriquecimento ilícito é logo a primeira coisa que deve vir à cabeça das pessoas. E eu, que sei muito bem o tanto que ele estudou e se sacrifica por isso, travo uma pequena guerra inútil contra uma opinião pública que sempre acredita estar certa.

A Globo mostrar os evangélicos como mostra é como mostrar os padres católicos como sendo exclusivamente pedófilos, os mosteiros como território gay, mostrar muçulmanos como sinônimo de terrorismo e por aí vai.

Então amigos, quando leio essa desculpinha chinfrim de "Novela é ficção, chute na santa é vida real", eu fico realmente puto da vida.

domingo, março 16, 2008

A independência é um copo de leite escuro.

Tomar um belo copo de leite com toddy é meu supremo ato de independência. Nada traduz mais a sensação de estar no comando da minha vida do que isso.


Desde minha infância até a adolescência, meu pai sempre reclamou da quantidade de nescau/toddy/muky que colocava no meu copo de leite. Sempre busquei o máximo sabor e isso era sinônimo de excesso de achocolatado no leite. Meu pai, como todo pai, prezava pela economia em qualquer detalhe da casa: seja nas luzes acesas sem razão, na comida deixada no prato ou na quantidade de chocolate no copo.

"Você não toma leite com chocolate, é chocolate com leite", dizia ele.

Quando saí de casa aos 18 anos para estudar em Curitiba, tudo isso mudou. Comecei a comprar os achocolatados prontos de 1 litro, o que era um luxo até então. Fora que comecei a tomar leite com muito, mas muito mais chocolate que já era considerado muito pelo meu pai. Eram outros tempos e eu era (semi) dono do meu nariz.

Até hoje sou um ávido consumidor de leite com chocolate. Um pacote de achocolatado não dura muito aqui na minha cozinha e sempre peço para as visitas trazerem Toddynho do Brasil.

Se algum dia você me ver com um toddynho ou com um belo copo escuro de leite, já sabe. Estou celebrando minha liberdade, independência e, por que não, meus excessos.

quinta-feira, março 13, 2008

The dating world is not a fun world.

The dating world is not a fun world...it's a pressure world, it's a world of tension, it's a world of pain...

Jerry Seinfeld, no episódio piloto de sua série, tem um monólogo genial sobre o mundo dos encontros. Para ele, um "date" é uma entrevista de emprego.

A sensação de ser avaliado o tempo todo, seja qual for a atitude ou opinião, é muito incômoda. Como numa entrevista, você tenta mostrar o seu melhor, omitindo alguns fatos, ressaltando outros e muitas vezes exagerando em certos pontos.

Você só mostra o seu lado mais agradável e seria ótimo se esse lado sempre estivesse presente no resto dos momentos do seu dia. Sim, você seria uma pessoa muito melhor assim. Num encontro, aparece uma espécie de "eu ideal" que logo logo desaparece com o fim da entrevista.

The dating world is a world of pressure. Let's face it: a date is a
job-interview, that lasts all night. The only difference between a date and a
job-interview is: not many job-interviews is there a chance you'll end up naked
at the end of it
O que mais me incomoda no mundo dos encontros é toda a pressão para deixar as coisas sutis, quando está bem claro que há um interesse no "salário"em questão.

Concordo e me identifico totalmente com o Seinfeld. Sou horrível para captar os sinais!
I swear, I have absolutely no idea what women are thinking. I don't get it,
OK? I, I, I admit, I, I'm not getting the signals. I am not getting it!

terça-feira, março 11, 2008

System of Vila - Chaves e System of a Down

SIm, existem muitos vídeos idiotas no youtube. Mas existem uns muito bem trabalhados.
Esse do Chaves cantando System of a Down é muito bem editado. O cara que fez isso mandou muito bem mesmo.

Bobeira de melhor qualidade técnica.

segunda-feira, março 10, 2008

Interpol em Buenos Aires.

"Show me the dirt pile and i will pray that the soul can take three stowaways"

Foi com essa frase de "Pioneer to the falls" que Paul Banks começou o show do Interpol do último sábado no Teatro Gran Rex. Muito parecido com o Guaíra de Curitiba, o Gran Rex fica a apenas meia quadra do Obelisco e é constituído tem uma enorme platéia e dois balcões.

O lugar, que parecia ser muito burocrático para um show de rock, acabou se mostrando uma escolha acertada. Ótima acústica, era possível escutar todos os detalhes do quarteto (que também tinha um quinto elemento nos teclados). Fiquei pouquíssimo tempo sentado na minha cadeira marcada. Das quase 20 músicas, o público ficou de pé no menos em 17.

Aos poucos, a banda de Nova York ia destilando seus clássicos. A postura deles quanto ao público era de uma amena simpatia. Algumas frases em espanhol e nada mais. No palco, o guitarrista agitava muito a cada frase de guitarra e fazia uns passos que seria algo que o Sergio Mallandro faria se tocasse numa banda de rock.

O som, com a ajuda das luzes e da cenografia, dá um clima ainda mais soturno para a banda.

Dos clássicos, tocaram quase todos, com foco nas músicas do terceiro e último cd "Our love to admire". Músicas como "Slow hands", "C'mere" e "Evil" foram as que mais empolgaram a platéia. Ficou claro que os dois primeiros cd's são os preferidos do público e que o terceiro ainda não foi muito bem digerido.

O fim do show foi simplesmente matador, um BIS fulminante com: "Stella was a diver", "NYC" e "PDA".

Taí uma banda que tocou o que foi prometido, um espetáculo que beirou a perfeição técnica sem cair na frieza. Um guitarrista que abusa de delays, um baixista fleumático, um baterista destruidor, um tecladista honesto e a singular voz que dispara letras cruas como "But I'm sick of spending these lonely nights / Training myself not to care".

Particularmente achei que faltaram duas músicas que gosto muito "Next exit" e a belíssima "Take you on a cruise", onde entra em atuação o famigerado e-bow.

Resumo: uma noite única.

domingo, março 09, 2008

O colecionador de fracassos.

Meu hobby mais bem-sucedido atualmente é o de colecionar fracassos. Ultimamente tenho me esforçado bastante e praticamente virei um terceiro dan nesse quesito.

Os fracassos estão todos muito bem organizados na minha estante da vergonha, ali na ante-sala da auto-estima. Alguns, de tão vexatórios, foram postos bem lá no fundo. Uma espécie de edícula do ridículo. Todos foram classificados com as estiquetas da falta de noção ou timing, carência e idiotice, ansiedade e por aí vai.

Cada nova tentativa é uma espécie de lustre. Algumas peças, que já estão há anos na estante, quase ofuscam a vista de tão bem cuidadas.

Como curador, sempre trato de conseguir novos itens. O mais recente ganhou a etiqueta da ansiedade. Talvez ele nem entraria para a coleção se não fosse a impaciência. Mas vai saber, sempre tem lugar para mais um nessa ante-sala. Quem sabe chegue um dia que seja armada uma exposição com todos eles no Museu Internacional da Derrota. Prometo me esforçar!

sexta-feira, março 07, 2008

Tiago Bettencourt e Toranja.

Com o fim do Toranja, o vocalista Tiago Bettencourt se lançou em carreira solo.

As letras continuam poéticas e muito bem trabalhadas. E o sotaque português é uma graça. Uma pena que no Brasil quase não se escute música portuguesa de qualidade.

Foi-se o tempo de Roberto Leal, meu povo.
Enfim, para que falar sobre as músicas se podemos escutá-las?

Tiago Bettencourt e sua Canção Simples, uma pérola.



Laços, uma das melhores do extinto Toranja. Recentemente Nasi gravou uma belíssima e tocante versão dela para o filme brasileiro "Não por acaso".

No country for old men.

Finalmente vi o filme, que estreiou ontem pelas terras argentinas.

Bom, muito bom, mas meio que supervalorizado, não? Enfim, não vi todos concorrentes do Oscar para julgar.

O que me impressionou foi esse cara aí da foto. Tommy Lee Jones é o LIMA DUARTE de Hollywood!

Baita orelha, hein Tommy? Verdadeiro bife de chorizo.

Detalhe que fui fazer a piadinha com a minha companhia de cinema justo na última cena do filme. Ou seja, ri mas perdi o final.

quarta-feira, março 05, 2008

Olsen - Palermo, Buenos Aires.

Restaurantes novos não tem sido tema aqui desse blog. Não ando visitando nada novo ultimamente. Falta de visitas, companhia e dinheiro são a culpa disso.

Felizmente, vez ou outra, existem exceções.

Sempre ouvi falar do Olsen. Muita gente que visitou esse restaurante nórdico me recomendava. Além da comida "étnica", sempre falaram muito das vodkas do local.

Como ele está em Palermo Hollywood, o Olsen tem preços um pouco salgados e porções não tanto generosas. Sabe como é. O esquema é ser cool e não encher a pança. Certamente um lugar que privilegia os sabores mais exóticos do que os

A ambientação é linda, muita caprichada. Tem até uma área descoberta com uns puffs e tudo mais. Ótimo lugar para ir a dois.

Pedi uma bondiola com molho de framboesa. Não sei o que existe de nórdico nisso, mas tava uma delícia.

Enfim, vale a pena para quem não está muito preocupado em economizar e quer provar algo realmente diferente.

Fiquem com o link: OLSEN

terça-feira, março 04, 2008

No quiero ser normal.

Porque tienen la teoría
que siempre la mayoría
de la gente tiene razón.

Si en una isla abandonado
quedo con tres retardados
y si entre ellos un líder votan
yo no le voy a dar pelota
No, democracia no
mi voto es mejor

y si es por mi dominaría una minoría
Huyo de la multitud
y no me electrocuto en la corriente.

No quiero ir donde todos van
y odio la navidad
muchos dirán: “eso está mal”
no quiero ser normal.

Hice un curso de croata
y mi mascota es una rata
y odio ir a una manifestación
a ningún héroe glorifico
y con nadie me identifico

porque lamentablemente
no me gusta la gente.
No, no quiero ser igual
a los del comercial
y solo se que lo que es moda me incomoda

No, no quiero imitar
y por ser como todos no ser nadie
No quiero ir donde todos van
y odio la navidad

muchos dirán: “eso está mal”
no quiero ser normal.
Y no se por que será
si algo me entra a gustar
nunca está en el ranking, rating, ni el top twenty.

Y si se vuelve popular
a mi me aburre y ya no me interesa
No quiero ir donde todos van
y odio la navidad
muchos dirán: “eso está mal”
no quiero ser normal.

* Fazia tempo que não postava uma letra. Abri uma exceção pro El Cuarteto de Nos.

segunda-feira, março 03, 2008

Gustavo Cerati - Lago en el Cielo

Lago en el Cielo é o quarto clip do CD "Ahi Vamos" do Gustavo Cerati, vocalista do Soda Stereo.

Conheço um ou outro cd de sua carreira solo e até gosto de umas coisas. Essa música do clip é uma das minha preferidas. Não sou muito fã do rock nacional argentino. Mas não é por culpa de qualidades sonoras ou coisas do tipo. Basicamente não vivi essas músicas que movem multidões, caso do Soda Stereo.

A história do clip de "Lago en el Cielo" é bem interessante. Foi feito tipo um concurso, em que as pessoas podiam mandar imagens para o clip. O final é um compilado do que os fãs enviaram. O resultado é até interessante. Muitas coisas legais e outras nem tanto. Assistem e julguem vocês.



Vamos despacio
para encontrarnos

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