quinta-feira, maio 01, 2008

O Homem-chavão.

Se existe uma coisa a qual eu tenho aversão total é o lugar-comum. Fujo disso como o belzebu foge da cruz.

Talvez essa própria aversão ao clichê seja um baita de um clichê, mas não importa. Tenho nojo de pieguice e de chover no molhado. Filmes, música, frases, atitudes... o que seja.

Se eu estiver envolvido numa coisa assim ou estou bêbado ou estou apaixonado.

O problema é que o clichê é mais poderoso que minha singela pessoa. Às vezes é impossível fugir do chavão. Não há escapatória.

O que dizer então da minha área de trabalho: a comunicação. Se você descobre a melhor maneira de atingir uma pessoa e passar uma mensagem de forma eficiente, por que mudar?

Se existem fórmulas, como por exemplo os comerciais de margarina que sempre mostram o café da manhã ou os de cerveja que sempre mostram homens meio losers se dando bem com umas baitas gostosas, para que fazer algo diferente?

A máxima futebolística já diz que time que está ganhando não muda. Discordo completamente. Se o time está ganhando, por que não golear? Por que não humilhar?

Enfim, a própria busca incessante pela criatividade é um lugar-comum.

1 comments:

Mari Eller disse...

Eis uma dúvida que você me deixou: quando se trata de estar apaixonado, dá para ser inovador? Acho que é a situação onde se coleciona os maiores clichês nessa vida!

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