terça-feira, fevereiro 26, 2008

Eu sou meu pseudo-eu.

Foi pensando em escrever um texto sobre o The Envy Corps e o seu cd "Dwell" que cheguei a conclusão que todo publicitário, ou mais, todo comunicólogo é um ser frustrado, um pseudo-tudo.

Parece que não nos contentamos com nossa profissão e buscamos sempre outras coisas. Eu mesmo já tive minha fase de pseudo-músico, pseudo escritor, pseudo-ator, pseudo-jornalista de música e até pseudo-cineasta.

E olhando para meus amigos, percebo a mesma coisa. Não sei se é porque nos sentimos culpados ou se nosso lado artista frustrado grita mais alto que dos outros, mas o fato é que isso é um mal geral dos comunicólogos. Todo mundo tem um projetinho pessoal que claramente não vai a lugar nenhum, mas mesmo assim seguimos. Seria isso idiotice ou algum tipo de placebo? Um combustível para continuar?

E você, é um pseudo quê?

PS: Fica a dia do The Envy Corps. Que bela banda!

5 comments:

Anônimo disse...

discordo. acho que atividades paralelas servem sim pra manter a tua sanidade, fazer algo que você gosta independente de retorno financeiro ou reconhecimento. até porque o conceito de "dar certo" é relativo. se você gosta de fazer música, dar certo pode significar fazer boa música, mesmo que isso tenha um alcance restrito. afinal, nem todo "artista" (o terminho horrível) tem que ser a Ivete Sangal, como nem todo escritor tem que ser igual ao Paulo Coelho. Além disso, qual é a alternativa? levar uma existência vazia e burocrática arrastando a carcaça entre o trabalho-casa-igreja-futebol-churrasco-de-fim-de semana até que a morte chegue? no way.

Túlio disse...

certeza Ivan. Totalmente de acordo. Sem isso não vamos pra lugar nenhum.

Anônimo disse...

Oi, Túlio. Achei seu blog no Google, procurando alguma coisa sobre Buenos Aires... enfim... também sou comunicóloga - no caso, jornalista - e tento sempre desvendar alguma outra coisa. Agora quero ser tradutora. Pode?

giancarlo rufatto disse...

que merda ein, tirando ator já fui de tudo nessa vida, acho que só me faltou ser engraxate, pena.

Leo Vinhas disse...

Concordo com o Ivan. Eu nunca fui músico, nem do naipe "pseudo", mas sou um vagabundo quase autêntico!

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