terça-feira, julho 31, 2007

Simpsons - O filme

Bem lembrado, Fabiano.

O filme dos Simpsons estreou na Argentina um dia antes que nos Estados Unidos. Faz umas duas semanas que vi a pré-estréia dele graças a um sorteio que ganhei no trabalho. Viva o mundo corporativo!

Pois é, nunca fui fã de Simpsons. A série é engraçada, inteligente e blablablablabla mas nunca me senti fisgado a acompanhar fielmente os capítulos dessa série que está há quase 20 anos no ar.

O filme é muito bom, com várias cenas, partes engraçadas e piadas sobre si mesmo, além de um enredo razoável. O impressionante é a quantidade de "gags". Lembra muito o "Top Gang 2". Aquele filme que você pode ficar comentando uma duas horas com seus amigos sobre as partes engraçadas.

É bom, mas não é ótimo e espetacular. "Me gustó pero no me encantó" é o que mais respondi depois de ter visto o filme para os outros colegas de trabalho que não ganharam o sorteio. Agora já está em cartaz, que assistam!

Talvez para quem é mais fã, o filme seja mais engraçado. São muitas participações especiais e certas cenas inesperadas que fizeram a pequena platéia de 20 pessoas que participei dar muita gargalhada. Eu como representante dos "mala onda" acabei não rindo tanto.

Una Novia Errante

Una novia errante é um filme produzido, escrito, dirigo e protagonizado pela mesma pessoa: Ana Katz. Geralmente isso é sinônimo de egocentrismo e de uma história podre. Felizmente não é o caso desse filme.

A história mostra Inés, que vai com seu namorado de férias para uma praia da costa argentina. No caminho eles começam um discussão, que já dá o tom da decadência da relação do casal. Ela reclama insistentemente da falta de atitude do parceiro e insiste para que as coisas voltem a ser como era antes. O namorado, interpretado por Daniel Hendler de "El Abrazo partido", "Derecho de familia" e "El fondo do mar", só pensa em dormir e se impacienta com os choramingos da mulher.

Por fim ela desce na parada do ônibus brigando com o namorado e ele acaba por permanecer no veículo. Pensando que ele logo chegaria no hotel para a reconciliação, Inés faz o check-in e começa a espera pelo namorado.
Ela não quer aceitar que tudo acabou, mesmo com os dias passando e o namorado que não aparece. Um verdadeiro clássico da cegueira dos apaixonados, que insistem em não ver o que está claro perante seus olhos. Aos poucos ela vai se convencendo de que a coisa já foi pro brejo mesmo, claro sem deixar de insistir muito em infindáveis ligações para seu novio.


É interessante notar certas piadas internas como o preço de uma chamada feita em um locutório e a opinião dos personagens sobre o Brasil.

Em uma música do Charly Garcia que se chama "Yo no quiero volverme tan loco". O cantor, expécia de Raul Seixas que sobrevive até hoje, mesmo com sequelas, fala na letra que a alegria não é só brasileira e que está na hora de dar um basta na melancolia, esse sentimento clássico argentino.

Já pro final de "Una Novia errante", a protagonista comenta essa particularidade dos brasileiros. Diz que todos parecem despreocupados e assim vivem mais felizes. Essa idéia é um clichê clássico desse país e que, querendo ou não, exagerado ou não, acaba por ser verdade.

segunda-feira, julho 30, 2007

XXY

Fazia tempo que não via um filme argentino e fazia tempo que não via um filme argentino tão bom.

Mesmo com o super ator Ricardo Darín, a grande estrela de XXY é Inés Efron, que interpreta o papel de Alex, uma hermafrodita.

A atriz de 22 anos vive uma menina de 15, magrela e masculinizada. Seus pais, desde o nascimento da filha, decidiram se mudar para um povoado afastado de tudo e de todos para que a garota não chame muita atenção.

Com a chegada de um médico, sua mulher e filho, que estão dispostos a ajudar no tratamento da hermafrodita, a história vai se desenvolvendo. Mesmo com um argumento forte e bizarro, o filme não é daqueles feitos para chocar gratuitamente. Sim, há algumas cenas impactantes, mas nada que caminhe pro lado da apelação.

Darín finalmente está em um papel diferente do que ele costuma interpretar. É um homem bruto, rústico e que não sabe o que fazer com sua filha/filho. Muito diferente daquela mesmice que acaba girando em torno dos personagens de grandes atores. Caso de Fernanda Montenegro.

Pois bem, depois de ter visto tanto filme pretensioso, finalmente algo realmente bom e denso.

sábado, julho 28, 2007

Comprar

Comprar pra mim sempre foi um problema. Raramente tenho algum prazer em comprar algo que preciso. A experiência só é prazerosa quando exatamente a coisa a ser comprada não é extremamente necessária. Desse jeito não há a urgência, a pressa.

Comprar algo que preciso é um problema e, como todos os problemas, quero me livrar dele o mais rápido possível.

Faz tempo que eu precisava de umas calças jeans, já que as minhas de tanto usar acabaram com um buraco na perna. Uma outra, uma calça de estimação (sim, tenho roupas de estimação), já tinha ido pra uma costureira do Ahú para ser quase reconstruída, mas nesse último mês ela finalmente sucumbiu.

Fui então a Falabella comprar uma calça. Como não tenho a mínima paciência para provar diferentes roupas, provei a primeira que vi e foi essa mesmo que levei. É só uma calça. Pra que provar mais? Dias depois, percebi que ela tinha um corte que não gostava e um bolso meio feio. Esses problemas estavam na calça no momento em que comprei, mas pela pressa de solucionar o problema apenas, não vi. Resolvi isso apenas comprando outra, só que dessa vez com mais frescuras.

Também fazia tempo que eu precisava de uma toalha de mesa, mas obviamente nunca ia comprar uma porque, afinal, era só um paninho molhado na mesa que resolvia tudo. Esse fim de semana acabei ganhando uma. Nunca compraria uma toalha de mesa tão boa, um conjunto estiloso que vem até com guardanapos de pano. Nunca! Acho que não mereço.

quinta-feira, julho 26, 2007

Esse jogo não é um a um.

Percebi que ultimamente minhas relações interpessoais tem sido ditadas por um tipo de Teoria Geral do Zero a Zero.

Resumindo muito bem, essa teoria tem a premissa de que as coisas sempre devem ser balanceadas, no prumo, nem pra lá nem pra cá, no zero a zero.

Se você me deu presente de aniversário, te dou presente. Se você puxa papo para conversar comigo, farei o mesmo em breve. Mas se só eu começo uma conversa, depois de umas 3 tentativas consecutivas isso acaba.

Se você me trata bem e pergunta da minha vida, eu também farei o mesmo em outro dia. Se você me convida para sair, eu também proporei alguma coisa em breve. Mas se só eu convido, uma hora isso vai deixar de acontecer.

Se você é simpático e fala sobre merda, assim serei eu com você. Mas se chego animado para contar um causo e você não me dà bola, obviamente nunca mais te contarei um causo.

Se eu te chamo para conhecer minha casa e você não faz o mesmo dentro de um tempo, não te convidarei mais.

Viva a regra do zero a zero! Viva o tédio e a falta de iniciativa! Viva a vida bunda que passa calmamente sem alarde! Viva a repressão!

Abaixo a espontaneidade, a naturalidade e a ousadia!

You play the guitar on the MTV

Ando vendo televisão demais, séries demais.

The Office, My Name is Earl, Girls of the Playboy Mansion, Dr. 90210, American Dad, Family Guy, Entourage e LOST. Fora o ótimo “Argentinos por su nombre” na televisão aberta.

Vi algumas coisas que me interessaram mas não o suficiente para me tornar um aficionado. Heroes, Friday Night Lights, House e Prison Break.

Nunca vi 24 horas, nunca vi. Também orgulhosamente não sigo nenhuma série dessas tipo CSI, que mais parece um enredo do desenho do Scooby Doo.

E não estou citando aqui as séries que vejo e me envergonho.

Pois bem, se eu vir tudo que quero, acabo não vivendo.

terça-feira, julho 24, 2007

Vá pro diabo que te carregue!

Mais de 2/3 da minha cabeça
Estariam livres para pensar
Em outra coisa
Se não fosse você
A infernizar a paciência
Vá pro diabo que te carregue
Tenho um monte de coisas
Pra conquistar
E não quero te ver por perto
Vá pro raio que o parta
Vá pro diabo que te carregue
Pro diabo que te carregue
Vá pro raio que o parta
Vá pro raio que o parta

* música dos Superguidis

segunda-feira, julho 23, 2007

Kevin Johansen - Anoche soñé contigo



Aqueles que me conhecem sabem muito bem que não sou um fanático da latinidade. Mas abro algumas exceções, mesmo que essa não seja a melhor maneira de definir o som de Kevin Johansen.

O cantor argentino, nascido no Alaska, lançou recentemente seu novo cd "Logo" e esse é o vídeo de seu primeiro hit. A tônica continua a mesma. Ótimas letras, algumas vezes somente românticas, algumas vezes só irônicas, algumas vezes romantico-irônicas.

O único show que vi desse senhor, no começo do ano lá no Planetário de Palermo, foi um espetáculo à parte numa noite memorável, com presença do Liniers, que desenhava numa super tela ilustrações relacionadas a cada música.

Recomendadíssimo o Kevin, para os menos conhecedores, uma rápida busca no youtube mostra vários clips do cantor. Meus preferidos são "Desde que te perdí", que fala ironicamente de um cara que começou a ter sorte na vida desde que perdeu a mulher, e "Daisy", que narra as aventuras de um travesti.

sexta-feira, julho 20, 2007

Você, meu amigo de fé, meu irmão camarada...

Hoje na Argentina é dia do amigo. Dizem que foi um argentino que começou essa data. Deve ter sido um dono de restaurante, afinal no dia 20 de julho é quase impossível encontrar uma mesa livre nos restaurantes e bares. As pessoas realmente levam a sério essa data.

Perdoem-me pela insensibilidade, mas resumindo muito bem: acho uma data idiota. Talvez a principal razão desse meu pensamento deve ser porque ainda é uma data "nova" e que não estou acostumado. O tempo dirá.

Dia do Amigo é genérico demais. Qual a graça de uma data que não tem nenhuma exclusividade? Salvo os eremitas que moram nas cavernas, todo o mundo tem amigos. Prefiromuito mais o dia dos pais, das mães, dos namorados, das crianças, da secretária, dos amantes... Nestas datas, universo de "contemplados" pela data é muito maiz reduzido. Afinal existem mais amigos no mundo ou mães???

Fora que a data pode proporcionar situações incômodas. Sse você tem alguns amigos, mas que não se conhecem entre si, e alguns deles preferem ir para um lugar X e não para o lugar Y? Se você não for em tal evento estaria renunciando a essa amizade, dizendo que um é mais importante que outro? Se alguém não te deseja feliz dia do amigo é porque essa pessoa não te considera?

Será que me tornei um insensível? Exatamente como aquela música do Titãs estilo Fábio Jr? "Insensível, insensível você diz. Impossível fazer você feliz".
Para mim as coisas se demonstram mais com ações do que com palavras. Se alguém é seu amigo, em um momento ou outro isso será demonstrado claramente. Assumir oficialmente a "amizade", para mim é uma coisa estranha. Falar "e aí, meu amigo, que alegria nesse dia" não é cômodo. Desejar feliz dia do amigo realmente é uma coisa que eu realmente não vou fazer. Não quero diferenciar quem é meu amigo, quem é colega, quem é conhecido, quem é flerte, quem é peguete. Deixarei para que a "vida" diferencie.

quarta-feira, julho 18, 2007

Aires Buenos entrevista: Belen Funes

Belen Funes : estudante de cinema, fotógrafa e, acima de tudo, uma argentina. Ela conta todos segredos da mulher argentina em exclusivo para o Aires Buenos. Confira essa entrevista mais que reveladora!

A beleza das argentinas é algo incontestável. Assim como as brasileiras, elas estão entre as mulheres mais bonitas do mundo. Mas existem diferenças. O que as argentinas têm que as outras não têm?

Não sei, mas argentinas são realmente bárbaras, che! Podia dizer que elas têm muito charme, mas não sei se é tão assim. Em geral se cuidam e se produzem muito, se arrumam até para ir ao supermercado. O que sim acredito é que aqui existem mulheres para todos os gostos. Além da famosa histeria, somos muito simpáticas. Ao menos eu, sou simpaticíssima! Hahaha.

Falando em histeria. Confesso que não conhecia esse termo, mas quando cheguei aqui pude vivê-lo de perto O que é o histeriqueo? Você é considerada uma histérica?

Sim, o histeriqueo existe, mas acho que isso é em qualquer parte do mundo no começo de uma relação antes que seja algo de verdade, mas aqui existe esse fenômeno esquisito.
Eu histérica não sou, muito pelo contrário. Quando quero uma coisa, vou até ela. O problema é que nem sempre pode ser assim. Geralmente os homens argentinos chegam correndo esbaforidos, isso assusta.
Existe muita histeria devido a uma espécie de círculo que há. Os homens também são histéricos. Parece que querem alguma coisa, mas na verdade querem outra. A atração acaba gerando muita confusão.
O que mais me preocupa na verdade é a falta de poder concretizar. O homen argentino cada vez concretiza menos. Cada vez mais existem relações “touch and go” e nem todas as mulheres querem isso. E quando querem são mais as putas. Nossa sociedade está cada vez mais plástica e descartável.

E sobre os homens? Depois de conhecer muitos brasileiros em Buenos Aires, você conseguiu perceber algumas diferenças?

Cada um que conheci é um caso diferente. Também a imagem que temos dos brasileiros é muito diferente da real. Eles não estão o dia inteiro de festa e sambando!!!

Seria melhor assim?

Não! Aí eu não iria com a cara deles. O que parece as vezes é que o argentino não assume responsabilidades, já o brasileiro sim. O argentino é especialista em se passar por idiota. Uma coisa que percebi entre ambos é que acabam pensando que a menina te dá bola só porque ela falou com eles. Mas acho que isso é um tema mais de genética do que de nacionalidades. O que seria bom é que os brasileiros que estão aqui não acabem pegando as “boludeces” dos argentinos.

E eu? Acha que ainda tenho esperanças com as argentinas? Qual conselho você me daria?

Eu acho que qualquer garota com dois dedos de testa tem que se dar conta que você é um bom partido, Tulín. Procure garotas da sua idade. Demonstre que você gostou da pessoa logo em seguida. E se a garota está interessada em você, se ela for mais velha, não vai ficar dando voltas, ela te dirá logo.

Muito obrigado pela entrevista reveladora, Belen. Temos mais só uma dúvida. Quando vamos poder ver você desfilando em alguma praia do Brasil?

Espero que logo! Hahahahah. Foi fatal essa última pergunta!

* foto: Belen Funes posando para as lentes do blog.

segunda-feira, julho 16, 2007

Copa América

Nada melhor do que ganhar da Argentina com um time meio B e estar na Argentina para comemorar e encher o saco!

* Ok, existem coisas melhores que isso. Foi apenas força de expressão.

sábado, julho 14, 2007

Las chicas quieren rock

Fazia um tempo que não ia em shows aqui nessa cidade. Pra mudar isso, acabei encarando dois dias seguidos do mais puro ROCK.

Quinta tocaram no Ciclo Music Is My Girlfriend: Rubin, os gaúchos dos Superguidis e Él mató a un policía motorizado.

Rubin foi lá e fez seu feijão com arroz, incluindo umas novas músicas. Agora com um guitarrista a mais o som fica mais cheio. O Superguidis veio depois. Particularmente, o som da banda é muito bom, porém suas letras comprometem.

Depois com o El mató houve a costumeira catarse. Não fiquei até o fim, porque o som da banda não é exatamente o que eu classifique como sensacional. Mas é inegável o fato de que é a banda "under" argentina que vi com o maior público, além do que mais agita. Tanto é que quando fui no banheiro tinha um cara com o nariz sangrando violentamente, provavelmente uma cotovelada levada no pogo.

Na sexta foi dia de ver El Cuarteto de Nos, que passava por Buenos Aires. Ótimo show, mesmo que complicado já que seu público tem menos idade que a própria banda. Tocaram muitas músicas velhas que ninguém conhecia, mas os hits do Cd "Raro" estavam todos lá. "Hoy estoy raro", "Así soy yo", "Nada es gratis en la vida", "No sé que hacer conmigo", "Invierno de 92" e "Yendo a la casa de Damian".

Ótimo show numa sexta feira con um frio de trincar.


Hoy estoy raro, y no entiendo por qué
Si nada extraño me tuvo a maltraer
Hoy estoy raro no se lo que hacer
sentarme a esperar, que se me pase y chau

sexta-feira, julho 13, 2007

Lo primero sigue siendo lo primero



A vida imita a arte.
A vida imita também a propaganda?

quinta-feira, julho 12, 2007

El Cuarteto de Nos - Ya no sé que hacer conmigo



A ótima banda do Uruguai e o seu novo clip.
Letra muito boa como sempre e ótima solução gráfica.
Tocam em Buenos Aires dia 13 de agosto. Não posso perder

terça-feira, julho 10, 2007

Las pequeñas cosas

Pois é, nevou em Buenos Aires depois de 89 anos. E ela me tirou pra dançar.

E hoje recebi um email com o subject "Hola bonito!".

Afina o que está acontecendo nessa cidade?

Dizem que é um fato histórico.

sexta-feira, julho 06, 2007

Vida 2.0

Com o advento do Second Life e da Web 2.0, sugiro a criação da Vida 2.0. Assim como a web 2.0 seria a evolução da internet, a Vida 2.0 seria o mesmo: a evolução da vida.

Nessa nova versão, a vida traria muitos plug-ins e acessórios, além da correção de vários bugs da versão anterior.

As pessoas não criariam barriga, mesmo não fazendo exercício. Homens não perderiam cabelo e mulheres não teriam estrias.

Na versão 2.0 da vida, ninguém teria medo de dizer o que sente. As pessoas seriam honestas e não inventariam desculpas. Também seriam mais confiantes e não fariam idiotices só para provar algo a alguém.

Ninguém se apaixonaria sem ser correspondido. Dizer não significaria exatamente Não. As pessoas não esperariam dias e dias pela resposta de qualquer coisa. Não existiria nada parecido a “enrolação”.

Não existiria mal gosto musical, nem filme dublado. Não haveria brincos de filtro de sonhos, não haveria pizza sem borda recheada, das torneiras das casas sairia coca cola zero, massas não engordariam e saladas teriam muitas calorias.

Além do mais, molho barbecue estaria na cesta básica de todas famílias.

terça-feira, julho 03, 2007

The Boy Least Likely To - Be gentle with me



Continuando com os vídeos felizes. Agora da banda insuportavelmente contente "The boy least likely to".

Detalhe, a menina do vídeo é a atriz Rashida Jones, que interpreta a Karen, namorada do Jim, em The Office. Essa mesma atriz era a protagonista de uma série até bem boa chamada NY-LON, que mostrava a vida de um casal de namorados: ela morava em NY e o cara em Londres.

Continuando o momento E! do nosso blog: Rashida Jones é filha do músico Quincy Jones e faz backing vocals em 3 músicas do primeiro cd do Maroon Five.

Isso aí, gente! Viva a informação inútil. Se bem que qualquer informação que tenha a ver com The Office para mim nunca é inútil.

Um beijo pra você, Rashida!

segunda-feira, julho 02, 2007

A minha brasilidade

Este domingo fui numa festa junina realizada aqui no bairro de Palermo. Fecharam toda uma rua em frente ao conhecido restaurante chamado "Me Leva Brasil".

Além de poder provar variados quitutes juninos pude matar saudade da brasilidade, aquela coisa que eu não via aqui desde o período da Copa de 2006.

As coisas tinham preços exorbitantes, como por exemplo uma caipirinha num copo de plástico a 12 pesos, um quentão em um copo ridículo de pequeno a 8 pesos e um pinhão, bem horrível por sinal, por 5 pesos. Uma lata de guaraná eram mais 5 pesos e uma lata de Skol, 6 dinheiros.

Sou mala onda e não entro na onda da diversão. Se sei que posso pagar muito menos por uma coisa, não vou pagar 2, 3 vezes o seu valor apenas porque estou numa "festinha". Ok, entendo que não estamos no país de onde essas coisas são feitas, aceito que sejam mais caras... mas o copo de quentão a 8 pesos era ridículo e patético de pequeno.

Também pude ouvir pagode e samba numa festa junina, coisa que nunca tinha visto antes. E claro, as passistas. Aquelas mulheres sambistas todas cheias de plumas e paetês. Particularmente não acho bonito, no máximo as moças em questão tem uma bela bunda e nada mais.

Esse tipo de não identificação me deixa sempre com um sentimento ruim. Aquilo lá não sou eu. Brasil pra mim era Santos, caminhar na praia, almoçar com a família no domingo e falar bobagem ou Curitiba, acordar cedo para ir na faculdade, viajar para a praia, passar o domingo assistindo Sony, esse tipo de coisa que me lembra "Brasil". Fugir dos carnavais, da multidão, da gente bêbada, fedida e descontrolada... isso sempre foi meu Carnaval.

Não lembro de nenhuma vez ter ido a um lugar de "axé", muito menos ter saído em um bloco carnavalesco. Acho que ouvi mais axé ao vivo aqui em Buenos Aires do que nos últimos 6 anos da minha vida."Mala onda", isso que devo ser.

Sinceramente esperava música de festa junina ao ir numa festa junina. Algo como "o balão vai subindo, vai caindo a garoa...". Isso sim me faria identificar, mas ouvir sambão com mulatas semi-nuas balançando as carnes só me faz lembrar que esse Brasil não é o meu. Devo ser um alien.

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