quarta-feira, setembro 12, 2007

Regras para conversa com desconhecidos

Ok, não sou a pessoa mais simpática do mundo e nem me esforço para mudar isso. Ultimamente ando me considerando até mais antipático ainda que o normal.

Até desconfio das razões para isso, mas eu precisaria de um psicanalista para confirmá-las. Fato é que eu "guardo" minha simpatia exatamente para aqueles que são simpáticos comigo.

Iniciar uma conversa com alguém desconhecido é uma coisa que faço em momentos extremamente necessários. Não estou falando de casos de vida ou morte, mas sim de casos onde o tédio e aquela incômoda sensação de silêncio é insuportável.

Geralmente essa conversa começa com uma pergunta ou uma observação sobre algum fato onde é nítido que a pessoa esteja consciente (afinal não é à toa que o tempo é um assunto tão recorrente. Ele está lá e não passa desapercebido). Se depois de alguns comentários ou perguntas, o tal interlocutor não responde positivamente com outra pergunta sobre o assunto ou o que seja, é hora de você desistir de tal conversa. Afinal para que insistir em uma conversa que só nasceu do total incômodo do silêncio? Peça a conta e diga adiós.

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