sábado, junho 09, 2007

Uma ode a aleatoriedade

Já devo ter gasto algumas linhas nesse blog elogiando a aleatoriedade. Já faz um tempo que me tornei um entusiasta da célebre frase do ilustre compositor Zeca Pagodinho: "deixa a vida me levar".

Claro que há momentos que isso é praticamente impossível, mas quando se consegue ser assim, conseguimos um belo ahorro de stress.

Essa sexta fui ao já clássico Ciclo Compass do Niceto. Basicamente são dois ambientes, com discotecagem pretensamente indie/eletrônica. Em cada ambiente também há um show. Um por volta da 1h da manhã e outro às 2h. O primeiro ambiente, menor e com uma pior acústica, é o que sempre reservou os melhores shows. Ainda não entendi porquê. No ambiente grande, que cabem acho que umas 500 pessoas, sempre o show é meia boca.

Foi no primeiro ambiente que vi Lille, Juan Ravioli, Juanito el cantor e ontem uma garota chamada Lucrécia. Deu pra sacar na hora que o som era ótimo, mesmo sem poder ter tido uma boa audição no Niceto. Uma onda Tom Yorke solo com um quê de Cat Power e Feist, quem sabe um Postal Service. Meus conhecimentos em música eletrônica são esparsos, assim que comparações nessa praia não são o meu forte.

Engraçado ainda é que a moça é da Colômbia. País muito desconhecido para mim, pelo menos em termos culturais. Nunca imaginaria um som desse saindo do país que criou a cumbia.

Preconceito pibe, puro preconceito!

Ouçam a bogotana, recomendado.

http://www.myspace.com/thesoundoflucrecia

4 comments:

Adélia Jeveaux disse...

mais indie impossível. meio cat power, meio feist... e saída da colômbia!!

Túlio disse...

Lucrécia assim como Juan Ravioli fazem sons que nao tem nada a ver com os respectivos nomes.

Adélia Jeveaux disse...

eu já conheci uma argentina chamada lucrécia...

Bruno Dietrich disse...

Que pitelzinho, hein.

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