sexta-feira, junho 29, 2007

Average Everydayness

Às vezes tudo que eu queria era poder chegar em casa e simplesmente chorar.

Porque afinal faz tempo que não fico mal de verdade e, convenhamos, que vez ou outra isso até faz bem. Afinal depois de ficar mal de verdade, você sempre fica bem, certo? Ou não...

Que o que anda acontecendo na minha vida é, nada mais e nada menos, que a "average everydayness". Um termo que meu amigo Adam me apresentou e que se encaixa perfeitamente a esses dias.

Não há emoção, não há grandes tristezas e nem grandes alegrias. Apenas pequenas decepções e mini-felicidades que não chegam a completar todo o refil.

Será que é isso que é a tradução do "tudo bem" respondido sempre quando alguém pergunta como andam as coisas?

E existe a culpa, a culpa de reclamar por algo que não está ruim. Apenas poderia estar melhor.

Ambição, impaciência e impulsividade são palavras que não deveriam estar tão perto na mesma linha. Em algum momento da vida alguma coisa não foi assimilada da maneira correta e dificilmente vamos descobrir o quê exatamente. Gasto dinheiro em análise? Ou passo mais horas escutando música?

Um sentimento de futilidade e frivolidade, e mais culpa, aparece quando me sinto bem apenas por fechar os olhos e ouvir pelas 100ª vez aquela música. Pra essas coisas nem gasto tutano para explicar. É apenas estranho.

3 comments:

Anônimo disse...

Se inscreve num curso de como fazer pao de queijo que o tedio passa.

Andre disse...

ésa es la vida.
la que pasa "sin pena ni gloria"
así de simple y justo por eso tan tediosa e insoportable, por simple y leve.
"insoportable levedad... de vivir".

lo malo sería que esta vida se te escape entre música y música sin realmente percibir, registrar y disfrutar del simple hecho de vivir la vida. eso simple que te está pasando.

siguiendo esa línea de pensamiento.. no son "gastos" pagar las cosas que hacen bien (ya sea la música o incluso un análisis), sino lo que se gana en bienestar, no es plata tirada (eso sería un gasto). algo así como una inversión pero a presente, con resultados que pueden ser percibidos en lo cotidiano (una canción dura 3', una buena intervención a veces también, lo que pueda durar una buena frase en un buen momento del análisis).

en fin. no me gusta la palabra "gasto" para las cosas que hacen bien.
yo no gasto, yo en esos casos, invierto en mi :)

slds y buen finde!

Thicesars disse...

vem pra casa, a gente acende um e da risada...

Blog Widget by LinkWithin